"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

MÃO NO BOLSO

Empreiteira Queiroz Galvão tem mais de R$ 160 milhões bloqueados pela Justiça Federal do Paraná

dinheiro_72Base da Operação Lava-Jato, a Justiça Federal no Paraná sequestrou R$ 163 milhões da empreiteira Queiroz Galvão.

A medida é relativa a crédito de precatório da empreiteira junto ao Estado de Alagoas e não tem relação com o cartel de empreiteiras que assumiu o controle de contratos bilionários na Petrobras. O precatório ainda não foi pago à Queiroz Galvão pelo governo alagoano.

A empreiteira alegou à Justiça de Alagoas não ter recebido o valor correspondente a obra realizada no estado nordestino.
A decisão é do juiz federal Sérgio Fernando Moro, responsável pelas ações penais decorrentes da Lava-Jato, que ressaltou que pelo fato de o valor ainda não estar no caixa da construtora o bloqueio não atingirá a liquidez da empresa.

Quando deflagrou a sétima fase da Lava-Jato, em 14 novembro de 2014, chamada “Operação Juízo Final”, o juiz mandou confiscar valores dos executivos de todas as empreiteiras que são alvo da investigação no limite de R$ 20 milhões de cada um. Naquela ocasião, a decisão não alcançou os ativos das empresas.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Queiroz Galvão ressaltou que “os precatórios junto ao governo de Alagoas existem, de fato”. A empreiteira afirma que os créditos “são absolutamente legítimos, reconhecidos pelos Tribunais Superiores”.
Nota à imprensa
“A Queiroz Galvão informa que não foi comunicada oficialmente sobre o bloqueio de precatórios. De fato, os precatórios junto ao Governo do Estado de Alagoas existem. São créditos absolutamente legítimos, reconhecidos pelos Tribunais Superiores. A Queiroz Galvão reitera que sempre pautou suas atividades pela ética e pelo estrito cumprimento da legislação.” (Por Danielle Cabral Távora)

08 de abril de 2015
ucho.info

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