"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 14 de março de 2015

TIRO PELA CULATRA

CUT CRITICA DILMA NO ATO DA AVENIDA PAULISTA



Críticas a Dilma até no caminhão de som usado pela CUT
O presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, reafirmou nesta tarde que a manifestação realizada nesta sexta-feira, 13, na Avenida Paulista, não é a favor do governo e criticou a política econômica de Dilma Rousseff.
Segundo Freitas, os trabalhadores querem a agenda que venceu as eleições de outubro. “A atual agenda já foi derrotada com Aécio”, afirmou, em referência ao candidato tucano Aécio Neves.
O dirigente defendeu o retorno à polícia desenvolvimentista, como ocorreu durante a crise de 2008. “Se ficar só no corta-corta, sem investimentos, não anda a economia, não gera emprego”, afirmou em entrevista coletiva em frente à sede da Petrobrás em São Paulo.
JUROS E CRÉDITO
De acordo com Freitas, para a presidente Dilma reconquistar a confiança dos movimentos sociais, deverá baixar os juros e baratear o crédito. No carro de som, os sindicalistas também pediam a retirada das MPs 664 e 665, que alteram regras para acesso a benefícios como seguro-desemprego, auxílio-doença e pensão por morte.
O presidente da CUT ressaltou ainda que a manifestação desta sexta-feira é a favor da democracia e contra qualquer tipo de retrocesso. “O Brasil não pode ficar vivendo esse clima de continuidade eleitoral o resto da vida”, disse. “Precisamos ter condições para o desenvolvimento”. Segundo Freitas, as manifestações para a derrubada do governo não são agora, mas daqui a três anos, fazendo referência às próximas eleições presidenciais.
Ele defendeu ainda a reforma política e principalmente o fim do financiamento privado de campanha eleitoral. Sobre a Petrobrás, disse que corrupção deve ser apurada, mas não se deve penalizar os trabalhadores e uma das maiores petroleiras do mundo.
E afirmou que a CUT não planeja nenhuma manifestação no domingo, 15, quando estão programadas manifestações contrárias ao governo Dilma. “Nossa manifestação é hoje”, afirmou.

14 de março de 2015
Igor Gadelha, Valmar Hupsel Filho e Ricardo Chapola
O Estado de S. Paulo

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