"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 14 de março de 2015

STÉDILE DIZ QUE JOAQUIM LEVY ESTÁ "INFILTRADO" NO GOVERNO




Stédile disse que Dilma precisa andar na rua
O líder do Movimento dos Sem Terra (MST) João Pedro Stedile disse nesta sexta-feira (13) em manifestação no centro do Rio de Janeiro que não aceita “infiltração de capitalistas” e do ministro Joaquim Levy (Fazenda) no governo federal. Ele pediu também que a presidente Dilma Rousseff “saia do Palácio” para ouvir os trabalhadores.
Stedile foi o último a discursar no carro de som da manifestação em defesa da Petrobras e contra o impeachment da presidente.
“Já chega de infiltração de capitalista no governo. Não aceitamos a infiltração de um tal de [Joaquim] Levy”, disse do ministro da Fazenda. “Não podemos fazer ajuste às custas do trabalhador. A crise que o Brasil vive é culpa dos capitalistas. Não aceitamos a redução do direito da classe trabalhadora. Dilma, saia do palácio e venha para rua ouvir os trabalhadores”, defendeu Stedile.
O líder do MST afirmou que a corrupção na estatal foi causada por “meia dúzia de filhos da puta”. Ele afirmou que “a Globo quer iludir e dizer que esses caras são de esquerda, que são do PT”. “Não, eles são ladrões. Lugar de corrupto é na cadeia. Corrupção existe no Brasil desde que chegou o primeiro europeu aqui.” O líder o MST defendeu também que não haja redução de pena para os delatores do esquema na Petrobras.
DISPUTA NAS RUAS
Stédile também afirmou que aceita a disputa “nas ruas” com a “burguesia”. “Há 40 mil paulistas nas ruas, há gente em Brasília, Salvador e Pernambuco. Burguesia, não se atrevam a falar em golpe. Nós defendemos a democracia e o direito legítimo de eleger nas urnas os nossos representantes. Eles querem disputar conosco nas ruas e nós aceitamos. O povo pode não ter a maioria nos tribunais, no Congresso, mas temos a maioria das ruas.”

14 de março de 2015
Deu na Folha

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