Todos os empregos de Dilma foram arranjados pelo marido deputado
Desde que chegou a Porto Alegre no final da década de 70, onde passou a viver com seu marido, o ex-deputado estadual Carlos Araújo, PDT, com quem teve uma filha, Paula, atual procuradora do Ministério Público do Trabalho, Dilma Roussef passou a ser conhecida como ocupante de diferentes cargos públicos, entre os quais o de Assessora Superior da Assembléia do RS, Diretora Geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Secretária Municipal da Fazenda e Secretária Estadual de Minas e Energia. Sempre por nepotismo.
Ela serviu aos governos do PDT e do PT e os cargos que ocupou, todos de livre nomeação, foram por indicação do marido, inclusive na Assembléia, onde trabalhou diretamente sob as ordens dele, o deputado Carlos Araújo, na Assessoria Superior da Bancada, percebendo ali a mais alta função gratificada da Casa, calculada hoje em R$ 14 mil, sem contar vantagens.
O que muito pouca gente sabe é que Dilma começou sua vida como servidora pública na qualidade de cargo em comissão, nomeada pelo então governador Jair Soares, do PDS, a quem Carlos Araújo foi procurar em 1983 para pedir o emprego para a mulher. Dilma foi nomeada no âmbito da secretaria do Planejamento para a Fundação de Economia e Estatística. Lá ela consta da Folha até hoje, como técnica X-26. Na época, o PDS era o Partido de sustentação do general João Batista Figueiredo, de quem Soares fou ministro da Previdência. Dilma e Araújo combateram ambos. Contra Jair, apoiaram Alceu Collares, PDT.
Nos casos da Fundação e da Assembléia, Dilma Roussef foi beneficiada pela relação de parentesco, prática que no debate do SBT denunciou como “imoral” e “ilegal” na situação que teria enfrentado seu adversário Aécio Neves em Minas.
A presidente sabia perfeitamente que sua retaguarda estava a descoberto, mas mesmo assim resolveu acusar o adversário por um tipo de “crime” que “cometeu” várias vezes, muito tempo antes.
. Nos seus 30 anos como empregada contratada, compareceu efetivamente ao trabalho menos de 5 anos. No restante do tempo esteve cedida. Seus salários como X-26 sempre foram pagos pela FEE.
25 de outubro de 2014
Políbio Braga
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