"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 8 de julho de 2014

CORREÇÃO NAS APOSENTADORIAS, UMA PROMESSA JAMAIS CUMPRIDA



        
 
Aqui e ali o assunto volta a repercutir. Em período eleitoral, as promessas reaparecem e os aposentados são alvos, novamente. Ainda hoje, comentava com um amigo que o senador Paulo Paim (PT-RS), quando na oposição, tinha solução para corrigir os valores recebidos pelos “assaltados aposentados”. Aliás, conquistou mandatos com muitos votos deste segmento.
Nos governos FHC era um batalhador. Acusava o governo de não ter vontade política e afirmava, peremptoriamente, que a Previdência Social era superavitária e que não pagava mais por que não queria. Era a tal de “falta de vontade política”!

Do arquivo trago o texto a seguir:

04/10/2013 – Aposentados – O senador Paim cobrou da Câmara dos Deputados a aprovação de projetos do Senado que favorecem os aposentados e pensionistas. Ele lembrou que já passou o prazo e o governo não cumpriu a promessa de negociar uma proposta alternativa que permitisse o fim do fator.

- Por isso, venho mais uma vez insistir, como já faço há treze anos, para que esse maldito fator tenha fim – apelou o senador.

Paim citou ainda projeto que reajusta o valor das aposentadorias e pensões com base nos mesmos parâmetros da correção do salário mínimo. O senador ainda cobrou decisão do Congresso a respeito da instituição do voto aberto, lembrando que já sugeriu duas propostas de emenda Constitucional com essa finalidade, uma quando ainda era deputado e outra depois de entrar no Senado. Para o senador, o voto deve ser sempre aberto, sem qualquer exceção.”

E NADA MUDOU…

E agora? O governo não é de outro partido. Quatro mandatos, consecutivos, de governos do seu partido e nada de mudanças. Pergunto: por que não age da mesma forma, com a mesma energia? Faltava vontade política do outro governo, e do seu?

Quando assisto seus discursos, suas manifestações dissimuladas, tenho vontade de dizer: ai está mais um enganador, um conversador, que dedica seus mandatos na defesa de um governo corrupto e da classe que adotou: a política. Mais um profissional na arte de enganar e de buscar mandatos.

Muitos aposentados, sem noção política e a compreensão necessária da situação, continuam se enganando (ou sendo enganados) com as reais intenções do “gajo”.
E concluo: para quem é gaúcho de Caxias do Sul, o senador está “chiando muito”, cada vez mais!

08 de julho de 2014
Antonio Fallavena
 

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