Vejo notícia que o MPF – Ministério Público Federal triplicou a investigação dos empréstimos do Banco do Nordeste sob suspeita de terem sido feitos com falta de garantias.
O volume passou de R$ 1.2 bilhão para R$ 3.4 bilhões. É dinheiro para cesto da gávea.
Os procuradores apuram o favorecimento político na concessão desses financiamentos.
Ora, direis! Isso não é novidade. Se apurarem a fundo, vão descobrir (mas já sabem), que a estrutura do coronelato do Norte e Nordeste não mudou porra nenhuma desde os tempos de Lampião. Os empréstimos antigos favorecidos, por exemplo, a Jucá e Barbalho, sem garantias, nem devem ter sido devolvidos. Alguém aí já ouviu falar?
Vi também que os filhos de Romero Jucá e Helder Barbalho estão sendo preparados para sucedê-los, como já ocorreu com o Lobinho filho do Lobão, por meio do império de concessões de mídia com que o governo os favorece. Pois é. Enquanto a estrutura política continuar dando a maioria no Congresso aos políticos dessa região, onde um voto comum de nortista e nordestino vale mais do que o dos outros brasileiros, essa situação não mudará.
Na última vez que li um estudo sobre o valor do voto, por causa da estrutura de equivalência de representação no Congresso, um voto de paraense valia 8 vezes mais que o voto de um paulista.
26 de fevereiro de 2014
Magu
in Giulio Sanmartini
Os procuradores apuram o favorecimento político na concessão desses financiamentos.
Ora, direis! Isso não é novidade. Se apurarem a fundo, vão descobrir (mas já sabem), que a estrutura do coronelato do Norte e Nordeste não mudou porra nenhuma desde os tempos de Lampião. Os empréstimos antigos favorecidos, por exemplo, a Jucá e Barbalho, sem garantias, nem devem ter sido devolvidos. Alguém aí já ouviu falar?
Vi também que os filhos de Romero Jucá e Helder Barbalho estão sendo preparados para sucedê-los, como já ocorreu com o Lobinho filho do Lobão, por meio do império de concessões de mídia com que o governo os favorece. Pois é. Enquanto a estrutura política continuar dando a maioria no Congresso aos políticos dessa região, onde um voto comum de nortista e nordestino vale mais do que o dos outros brasileiros, essa situação não mudará.
Na última vez que li um estudo sobre o valor do voto, por causa da estrutura de equivalência de representação no Congresso, um voto de paraense valia 8 vezes mais que o voto de um paulista.
26 de fevereiro de 2014
Magu
in Giulio Sanmartini
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