"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

PT EM ESTADO DE CHOQUE

Provas de como o PT ficou atarantado com a aliança Eduardo Campos-Marina Silva.
Primeira: Dilma saiu no lucro. Antes enfrentaria Marina, Eduardo e Aécio. Agora, só Eduardo/Marina e Aécio, argumentam parceiros da presidente.

Segunda: Marina, sozinha, teria votos que não será capaz de transferir para Eduardo.
Terceira: Marina e Eduardo acabarão se desentendendo. E a chapa dos dois se desmanchará.
A essa altura, ninguém poderá garantir coisa alguma. O que se diz não passa de lances da guerra de comunicação travada entre petistas e adversários deles.

É fato, porém, que a candidatura de Eduardo se fortaleceu. E que por ora não passa de desejo a aposta no desentendimento futuro entre ele e Marina.

O melhor dos mundos para o PT seria o duelo Dilma x Aécio. PT x PSDB. A memória do passado de um contra a memória do passado do outro.

Eduardo é o candidato que mais mete medo no PT. Porque sempre foi aliado dele, conhece suas manhas, não pode ser apontado como o anti-PT ou o anti-Lula.

Não falará mal do PT, muito menos do seu líder. Reservará suas críticas para o atual governo. Provou até aqui ser mais hábil do que Aécio. E possuir mais gana de ganhar do que ele.
"Cuidado com Eduardo", alertou Lula mais de uma vez. Em vão.

08 de outubro de 2013
in Ricardo Noblat

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