"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

OS PALAVRÕES DE OLAVO DE CARVALHO


          Artigos - Cultura 
olavoNotas recentes e trechos antigos do maior filósofo brasileiro sobre o seu próprio palavreado, organizados por Felipe Moura Brasil (eu mesmo) especialmente para a turma do “mimimi”, aquela que se recusa a comprar um exemplar medicinal do fenômeno de vendas “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota” - que nem sequer tem palavrões - porque... bem... você sabe: porque “mimimimimimimi”... Como escrevo no texto de apresentação do livro: "Olavo de Carvalho não é para frouxos."

I.

[Em 
nota de 27/08/2013 no Facebook (seguida dos comentários):]

Guardadas as devidas proporções, os palavrões que uso têm a mesmíssima função das gárgulas no exterior das catedrais góticas: assustar os demônios e só deixar entrar quem vem com boa intenção. Os fariseus não passam da porta.

Thiago Moraes Palavrões diante de desonestidade e de mazelas evidentes é CARIDADE, professor. O problema é que o mindinho esquerdista politicamente correto noa impõe que dizer palavrões é perder a razão, independente se seu discurso é lógico, crível e honesto. Quer dizer, o que vale é a aparência e polidez, e não a essência e consistência dos argumentos.

Olavo de Carvalho É isso aí. Mandar certos sujeitos tomarem no(s) cu(s) é uma maneira de informar-lhes que frescura não entra.

Marie Simone Sandy Há alguma outra opção para as moças?

Olavo de Carvalho Não. Na vida intelectual a igualdade dos sexos reina mais do que poderia exigi-lo a mais furiosa das feministas.

José Eduardo Bruno Olavo, dependendo da pessoa, vc tem que mudar o calão, pois se o cara , além de idiota e imbecil, for viado, ele vai adorar vc mandar ele tomar no cu...!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Olavo de Carvalho Nesses casos troco a ordem por uma proibição.

Umberto Macedo Cada qual tem sua maneira de se expressar e colocar seus entendimentos... Olavo tem sua maneira, honesta... Padre Paulo Ricardo, na mesma linha, guardadas as devidas proporções, fala à sua maneira, entre tantos por aí... Aqueles que criticam pessoas intelectualmente honestas pela forma em que se expressam, por mais que usem palavras nada ortodoxas, não são pessoas com boas intenções... Veja o caso da maioria dos políticos que são politicamente corretos, mas suas ações não são nada ortodoxas... Por isso fico com Olavo, Padre Paulo Ricardo...

Olavo de Carvalho O Pe. Paulo sempre compreendeu o sentido dos meus palavrões, e acha que são boa tática.

Geraldo Ribeiro Duvido muito da eficácia dos palavrões. Não têm nada de filosófico. Mas também acho que, para Olavo de Carvalho, parar de dizer palavrões seria tão difícil como parar de fumar. Seria como esperar que Diógenes, o cínico, não carregasse a lanterna em pleno dia.

Olavo de Carvalho É a velha mania brasileira de explicar por alguma compulsão grosseira uma conduta que pode ter motivos um pouco acima da compreensão vulgar.

II.

[No 
True Outspeak de 08/06/2009, transcrito por Felipe Moura Brasil]

[Olavo lê um trecho da mensagem do ouvinte Fernando:]

“Sustento minha admiração e respeito, mas não sou como a grande massa dos seus ouvintes que confunde admiração com devoção religiosa”...

Isso é outra besteira brasileira! Ó, Fernando, você para com isso! Para com isso. No Brasil, qualquer pessoa que você admira ou leva a sério, [a reação é assim:] “É idolatria! É idolatria!” No Brasil, é proibido admirar. A admiração que esse pessoal todo [leitores, ouvintes e alunos] tem por mim é zero perto da admiração que eu tenho, sei lá, pelo grande escritor George Bernanos. Eu jamais permitiria que se falasse mal do cara. No Brasil, quando você admira, sempre tem que falar um pouco de mal, pra não dizer que é idolatria.

Por quê? Porque brasileiro é assim, cada um quer fingir: “Ah, eu tenho o meu pensamento independente... Não sigo ninguém...” Isso é uma farsa. Uma farsa! Eu sei o que é um pensamento independente. Um pensamento independente custa uma vida de esforço. Pra você conseguir ter uma ideia sua, realmente fundamentada, são 30 anos, ô Fernando. Agora, no Brasil, todo mundo finge. E pra fingir, ele tem que fingir que não admira muito: “Ah, eu admiro, mas com restrições...” Isto é uma frescura, uma viadagem, não me venha com essa conversa. Para. Você é um sujeito bom, eu conheço você, você já escreveu várias cartas boas aqui, para com isso, Fernando.

[Olavo lê mais um trecho:]

“Acho que toma certas opiniões com passionalismo”...

Passionalismo, o caralho. Você tá confundindo ênfase verbal — você tá confundindo a linguagem — com a MO-TI-VA-ÇÃO. Quer dizer que se eu mando um sujeito tomar no cu é por passionalismo? Ah, mas o que é que é isto, porra? Quer dizer: você não é capaz de compreender a minha psicologia. Você não tem idade, não tem experiência, não tem conhecimento suficiente pra compreender as MINHAS motivações. Eu não faço NADA por passionalismo. Nada, nada, nada, nada... Minha mulher — estamos casados há 25 anos e ela me conhece há trinta —, ela sabe perfeitamente disso.

Eu uso esses palavrões porque são NECESSÁRIOS. 
 
São necessários no contexto brasileiro para demolir essa linguagem polida que é uma camisa-de-força que prende as pessoas, obrigando-as a respeitar o que não merece respeito. Então, às vezes, quando você discorda de um sujeito, mas discorda respeitosamente, você tá dando força, está dando mais força pra ele do que se concordasse. Porque você está indo contra a ideia dele, mas você está reforçando a autoridade dele. A autoridade é a respeitabilidade. O problema dessas pessoas, desses bandidos de que eu estou falando, não são as ideias. É justamente o fato de que são canalhas. São canalhas, são bandidos, são ladrões.

Então a ética brasileira hoje — a moral brasileira — é feita de uma série de confusões e de atitudes totalmente falsas, como essa, por exemplo: “Ah, eu admiro muito o senhor, mas não sou como esses seus devotos fanáticos...” TODOS dizem isso! TODOS! Não tem um que não diga a mesma coisa! Então pergunto eu: do que é que vocês estão falando, gente? Estão se iludindo! Estão se iludindo! Vocês não sabem o que é admiração! Vocês não têm a menor ideia de como é que é isso aí. Porque admirar não faz parte da cultura brasileira, o pessoal não sabe o que é isto.

Ora, Thomas Mann, uma vez o entrevistaram no rádio, pediram a ele um conselho, que desse um conselho para a juventude. Ele disse: “Jamais percam o sentimento de veneração.” Isso é fundamental. E vocês não têm isto. Os meus admiradores não têm isto! Não tem o verdadeiro respeito, que é a noção de objetividade. Tanto que todos fazem questão de dizer: “Admiro, mas não admiro que nem os seus fanáticos.”

Por quê? Isso é inveja. O brasileiro não pode gostar de uma coisa sem falar mal dos outros que também gostam. Porque ele quer mostrar que ele é diferente, que ele é independente. Pra quê? Que vaidade é esta? Eu nunca disse: “Olha, eu admiro [Eric] Voegelin, mas eu não sou como aquele cordão de puxa-sacos.” Eu não tenho nenhum problema se disserem: “Olha, ele tem veneração por Voegelin...” Tenho! Tenho veneração pelo Voegelin, tenho veneração por Sto. Tomás de Aquino, tenho veneração por Aristóteles... E não quer dizer que eu ache que cada linha que ele falar tá certo. Não é esse o problema!

Primeiro que o pessoal também confunde admiração com a concordância. Mais ainda: o pior é achar que a gente está em busca de admiração. Eu não quero admiração, eu quero estudante, meu saco! Um admirador é apenas um membro do público. Agora, um estudante é alguém que tem uma fidelidade e uma veneração, e que vai estudar cada linha que você falou. Mais tarde ele pode discordar de tudo, não tem nenhum problema. Não tem realmente nenhum problema.

Veja: Aristóteles discordou de Platão numa série de coisas. Mas ele disse o seguinte: “Platão é tão grande, tão grande, tão grande que o homem mau não tem sequer o direito de elogiá-lo.” Ou seja: pra você chegar ao ponto de conquistar o direito de elogiar Platão, você já tinha que ser um homem decente. Veja a dimensão da veneração que ele tinha pelo mestre do qual ele discordou num monte de coisa!

Eu nunca vi brasileiro ter esse sentimento! Brasileiro tem aquela admiração exterior que já quer mostrar que não admira tanto pra ele não ser chamado de fanático. Quer dizer: você tá ligando mais pra opinião de quem pode falar mal de você! “Ai, eu tenho medo de admirar o Olavo porque as pessoas vão falar mal de mim.” Então já começa a dizer: “Olha, eu admiro, ma non troppo...” Só que não é você que diz isso, ô Fernando, são todos que dizem isso! (...) Mas para com esse negócio...

Outra coisa: também não confunda impaciência com raiva. Eu estou com 62 anos. Eu ouço as mesmas perguntas, as mesmas coisas há 40 anos! Eu tenho o direito de estar com o saco cheio. Não preciso ser um cara passional pra isso, porra. Se eu fizer a mesma pergunta 5 vezes, na quinta, na sexta você me manda tomar no cu.

É aquele negócio [aquela anedota, piada] do Confúcio. O Lula morreu, foi pro Céu, e daí São Pedro falou: “Onde é que eu vou colocar esse sujeito?” Aí falou: “Vou botar entre os sábios, pra ver se ele aprende alguma coisa.” Daí estava o Lula lá conversando com Confúcio, e daí o Confúcio disse: “Olha aqui, meu filho, pela milésima vez, ‘epístolas’ não são as mulheres dos apóstolos; e, pela duomilésima vez, ‘Pafúncio’ é a puta que pariu!” (Risos) Então é mais ou menos isso. (Risos) Então não me leve a mal, hein, ô Fernando, eu gosto muito de você. E ó: até pra falar com você, que eu sei que eu gosto, eu falo assim, porra. É estilo.

III.

[No 
True Outspeak de 5/12/2012, o último da 1ª temporada iniciada 6 anos antes, em 6/12/2006 - e aqui transcrito por Felipe Moura Brasil]

(...) Eu me vejo não digo obrigado, mas induzido a interromper o programa pelo menos durante algum tempo. Primeiro, porque eu acredito que ele alcançou os seus objetivos e que, de agora em diante, seria apenas repetição do que já foi dito.

Um desses objetivos foi modificar um pouco a linguagem da conversa política no Brasil, porque, na medida em que a conduta dos nossos políticos descia a níveis abissais, não fazia sentido continuar falando deles naquela linguagem polida, afetada, que a nossa oposição costumava usar. Tínhamos que aprender a dizer que um filho da puta é um filho da puta e assim por diante. Mesmo porque esta é a linguagem DELES! Esta é a linguagem do sr. Lula. O sr. Lula vive falando palavrão a torto e a direito, agora, se a gente diz um palavrão para eles, eles dizem: “Oh, que falta de educação!” Então nós tínhamos que nivelar isso aí. Foi nivelado. Para fazer isto, eu tive que fazer esta concessão de falar na linguagem do esculacho brasileiro — que não é a minha linguagem. Mas era o único jeito de fazer as pessoas sentirem a baixaria que o Brasil havia se tornado e criar uma linguagem, que é a linguagem da própria baixaria, para falar dela mesma. Esta finalidade foi inteiramente cumprida. Eu vejo que muita gente aprendeu. Aprendeu a xingar, aprendeu a mandar tomar no cu quando é para mandar tomar no cu, aprendeu a chamar de filho da puta quando é para chamar de filho da puta, e assim por diante. Isto foi um progresso ENORME!

O segundo ponto é que, usando esta linguagem da baixaria brasileira, ao mesmo tempo nós não perdíamos o nível intelectual, que é mais ou menos o das aulas que eu tenho dado. Com algumas análises que a gente fazia aqui, a gente percorria toda a escala que ia desde o mais baixo até o mais alto que é possível no momento. Então, unir a linguagem popular brasileira com a alta cultura foi outro objetivo que foi atingido aqui. Muita gente já aprendeu a falar assim. Claro que existem os maus imitadores, que são apenas macaqueadores que não pegam o espírito da coisa. Em primeiro lugar, os piores entre eles são aqueles que acreditam que a linguagem que eu usei no programa é a minha linguagem. Não, não, não! Esta é a linguagem do Brasil! Para dar as minhas aulas e escrever os meus livros, eu uso outra língua, que é a minha língua pessoal. Mas, para tratar desses assuntos do noticiário da semana, foi necessário criar esta linguagem típica do True Outspeak, que funcionou muito bem. Então, eu considero que a missão está cumprida porque, neste ínterim, apareceram centenas de sites, que estão dizendo as coisas como elas realmente são. E eu não vejo porque continuar eu mesmo fazendo este serviço se já tem tanta gente fazendo — e fazendo bem.

(...) Eu estou precisando economizar este tempo para dedicar mais ao Seminário [de Filosofia], que tem uma finalidade de mais longo prazo, que é a finalidade de criar uma nova camada intelectual no Brasil, uma nova camada de escritores, artistas, pensadores mais qualificados, que possa devolver um pouco da dignidade que a alta cultura brasileira tinha uns anos atrás. O nosso governo está anunciando um plano nacional de cultura que nós sabemos o que é: gastar dinheiro com besteira. No Brasil, quando se fala em alta cultura, as pessoas pensam: alta cultura é concerto, exposição de arte, divulgação cultural... Elas não têm a menor ideia do que é isso. Não têm a menor ideia. Praticamente ninguém tem. Este diletantismo burguês ou pequeno burguês que eles tomam como alta cultura é exatamente o contrário.

Alguns dos meus alunos já desempenham hoje algum papel na sociedade. A maioria, ainda não. À maioria eu mesmo digo: “Você fiquem quietinhos, vocês estudem, não se metam em discussões, até que vocês estejam mesmo preparados. Quer dizer: consertem vocês primeiro antes de consertar o país — que é uma coisa que o sr. Lula e a dona Dilma não aprenderam até hoje. Tem até ministro da Educação que não precisa educar a si mesmo para depois educar os outros. Não. Ele já parte da sua ignorância, ele já faz dela o padrão para reformar o país, e todo mundo tem que ser remoldado à imagem e semelhança do ministro da Educação.

Então, em função desses fatores, eu estou encerrando o programa. (...) Se eu cometi alguma injustiça, se eu ofendi alguém injustamente, eu peço que me perdoe. Com toda a sinceridade. Mas àqueles que foram insultados com justiça, eu repetirei mentalmente o insulto pelos próximos anos. [Risos] Então fiquem com Deus, Deus os abençoe, e até a próxima se Deus quiser.

[Nota do Org.: O programa True Outspeak já voltou a ser transmitido, sem periodicidade definida.]

[Nota do Org.: Para uma ideia dos palavrões usados por Jesus Cristo e pelos santos católicos, ver a lista “
Xingando com os santos — xingamentos para católicos com testosterona”; e o artigo de Olavo de Carvalho “Concurso Santo Palavrão: o prêmio é meu”, de 21 de julho de 2011. Eis uma citação apreciada pelo autor: “Se, porém, eles pelas obras profanam a fé e não se escondem, cobertos de vergonha, debaixo da terra, por que se irritam contra nós, que condenamos com palavras o que eles manifestam com ações?” (São João Crisóstomo).]

IV.

[No Canal Futura, durante o programa 
Sala de Debate de 06/08/2013 - A ARENA e o Ressurgimento do Conservadorismo no Brasil, o sr. Paulo Domenech Oneto, professor de filosofia política na UFRJ, disse as seguintes palavras sobre Olavo de Carvalho aos 21min30seg:]

PAULO DOMENECH ONETO: Eu só queria comentar, porque ele [Sidney Silveira] mencionou o Olavo de Carvalho, que no meu modo de ver é uma influência muito deletéria ao pensamento brasileiro em geral. A questão não é se ele é conservador ou não é, mas a maneira como ele procede, a maneira como ele procede à base de impropérios, acusações sem nenhuma prova, como ele fez durante muito tempo como colunista do jornal O Globo, é uma coisa extremamente deletéria que atrapalha muito, prejudica muito. E o que é ruim é que como a filosofia - e eu falo [como alguém] do campo da filosofia -, é que como a filosofia no Brasil é muito frágil e as pessoas gostam muito de uma opinião bombástica, o Olavo de Carvalho cresceu demais no Brasil. É uma influência deletéria nesse sentido. Se ele é conservador ou não, não vem ao caso, mas a maneira como ele atua, de uma maneira truculenta, lançando impropérios, acusações aburdas, em colunas inclusive, sem prova nenhuma, inclusive contra o governo do PT, na ocasião né, dizendo que havia uma relação clara entre o governo do PT e o narcotráfico, e ia provar não sei como, nunca provou nada, e faz programas acusando, xingando pessoas, quem conhece Youtube sabe disso né. Eu tentei várias vezes entrar em contato com ele; existem verdadeiros guarda-costas de internet, de Youtube né, que bloqueiam qualquer acesso a ele, ele não quer debater nada. Então é uma influência deletéria ao pensamento, sendo um conservador ou não. Não importa se é um conservador, nesse caso.

COMENTÁRIOS DO OLAVO NO FACEBOOK

1.

Na ânsia desesperada de dizer algo contra mim, determinados fulanos chegam a inventar coisas tão absurdas que desafiam a imaginação humana. No debate com o Sidney Silveira, um sr. Paulo Domenech Oneto, professor de filosofia política na UFRJ (porca miséria!), afirmou, com ares de quem acreditava mesmo nisso, que tenho à minha volta um pelotão de guarda-costas eletrônicos, que na internet barram todo acesso à minha pessoa, para me proteger de debates. Não ocorreu à criatura que para fazer isso os referidos teriam de violar a minha correspondência e neste caso não seriam meus guarda-costas, e sim espiões. E depois o sujeito ainda reclamou que insulto as pessoas. Mas como, ó céus, como responder a tamanha estupidez polidamente, como não mandar um cretino desses tomar no cu?

2.

Ainda a respeito do tal Paulo Domenech Oneto:

Tenho umas três mil páginas de escritos publicados em livro, quarenta mil paginas de aulas transcritas e mais uma infinidade de palestras gravadas ainda sem transcrição, mas um filho da puta ouve dois minutos do programa True Outspeak, nota que xinguei alguém, e já sai alardeando que não tenho argumentos, só insultos, e que faço "acusações sem provas". E o mais lindo é que faz isso fingindo neutralidade ideológica e puros escrúpulos de honestidade intelectual. Acho que inventaram a "Lei da Palmada" para proteger a porção glútea dessas criaturas.

3.

Enviei a primeira mensagem ao sr. Domenech. Quando fui enviar a segunda, a página dele estava inacessível. meu acesso bloqueado. "Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é."

Olavo de Carvalho Agora a página do sujeitinho no Facebook SUMIU.

4.

MODESTA CONTRIBUIÇÃO À EDUCAÇÃO DOS MEUS CRÍTICOS:

Como determinados sujeitos adquiriram o hábito de condenar integralmente a minha obra com base em dois ou três programas de rádio que ouviram e um ou dois artigos de mídia que leram, forneço aqui uma breve lista dos meus trabalhos, a qual, embora ainda incompleta, lhes dará os recursos essenciais para que, conhecendo o meu pensamento com base documental suficiente, possam, com aquela pujança intelectual que os caracteriza, demoli-lo, desmascará-lo, reduzi-lo a pó num estalar de dedos e brilhar ante seus queridos aluninhos e devotas leitoras para todo o sempre. Peço aos visitantes desta página que, quando lerem por aí análises profundíssimas da minha pessoa e obra como aquelas que me dedicaram os srs. Apanhman, Bostone, Pirula, Poeteu e tutti quanti, sem contar outros mais conhecidos nos meios universitários e jornalísticos, enviem cópias desta lista aos autores de tais maravilhas, para reforçá-los naquele sentimento de domínio absoluto do assunto, que os levou a escrever o que escreveram.

OBRAS DE OLAVO DE CARVALHO
AQUI.

5.

NOTAS ANTIGAS E SINTOMÁTICAS DE PAULO DOMENECH ONETO NO FACEBOOK [encontradas por Mírian Macedo e postadas na página do Olavo]:

Paulo Domenech Oneto, em 11 de setembro de 2011:

11 de setembro. Data trágica para o Chile. Em menor escala, trágica tb para N.Y.C. Colocar um fim no terrorismo de Estado para colocar fim no terrorismo em geral.

Paulo Domenech Oneto, em 11 de outubro de 2010:

Penso no debate de há pouco. Dilma se soltou. Serra e seus correligionários esconderam seu jogo baixo. Peço aos que votaram Marina e Plínio que votem PT. O Brasil vem mudando: bateu na mentalidade escravocrata, distribuiu renda, melhorou as universidades, deu independência à política externa. Não privatizou de forma irresponsável, como os "tucanos". Sei que falta coragem e transparência ao PT, mas VOTEM DILMA.

*********

O mínimo que você precisa saber para não ser um Paulo Domenech Oneto já está à venda - e entre os mais vendidos - nas melhores livrarias do Brasil. Saiba mais nos links abaixo:

- ENTREVISTA com o organizador Felipe Moura Brasil. [A partir de 1min53seg.]
 
 
ARTIGOS SOBRE O LIVRO:

Rodrigo Gurgel

Luciano Henrique Ayan

Paulo Briguet

Ronald Robson [+ Notas de FMB e OdeC]

standRecord
Estande da editora Record na XVI Bienal do Livro 
do Rio de Janeiro, de 29 de agosto a 8 de setembro de 2013.
 
02 DE SETEMBRO DE 2013
Olavo de Carvalho

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