"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

"MAIS MÉDICOS" COMEÇA NUM BRASIL COM "MENOS..."

"Menos UPAS", "Menos Hospitais" e " Menos Investimento". Governo do PT sucateou a infra-estrutura de saúde pública.
 
Hoje os primeiros médicos brasileiros chegam às cidades atendidas pelo Programa "Mais Médicos". A seguir serão os escravos cubanos, traficados para cá porque custa mais barato um escravo do que uma ambulância, um leito de hospital, uma aparelho para tomografia. Novamente, o PT escolhe uma solução cosmética e mercadológica, pois arrasou com a saúde pública do Brasil. Abaixo, dados estarrecedores de matéria publicada hoje no Correio Braziliense.
 
Criticado pelas entidades de classe desde que anunciou o lançamento do Programa Mais Médicos, o Ministério da Saúde não consegue usar com eficiência o dinheiro disponível no Orçamento para construir hospitais e comprar equipamentos — justamente a área com os serviços mais deficitários para os brasileiros, segundo pesquisas. Os sindicalistas questionam a vinda de profissionais estrangeiros ao país e dizem que o Estado não oferece estrutura necessária para o exercício da profissão. O governo alega que oferta, sim, condições aos médicos, mas a quantidade deles é insuficiente para atender a demanda em alguns locais do país, como no Norte e no Nordeste e nas regiões periféricas das grandes cidades.
 
Dados do Siga Brasil, sistema de acompanhamento das contas públicas da União, mostram que é grande a dificuldade do Ministério da Saúde — e de outras pastas — em tirar do papel os projetos previstos.
 
Este ano, por exemplo, o órgão desembolsou apenas R$ 1,9 bilhão em execução de obras de hospitais e em compra de equipamentos, de um montante autorizado no Orçamento de R$ 10 bilhões. A quantia aplicada não representa sequer 30% do total estimado para ser usado até dezembro deste ano.
 
Para a estruturação, a construção e a ampliação de unidades de atenção especializada e básicas de saúde, por exemplo, a pasta previa desembolsar R$ 4,4 bilhões. Porém, até agora, só R$ 88 milhões foram efetivamente repassados — 2% do total. As Unidades de Pronto Atendimento (Upas), uma das promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff, também não escapam da baixa execução orçamentária. O ministério estimou investir R$ 431,6 milhões com a construção e ampliação de 125 Upas este ano. No entanto, até agosto, nenhum centavo saiu dos cofres da pasta para bancar a programação.
 
O fato é que o Ministério da Saúde deixou de investir, desde 2010, exatos R$ 22,4 bilhões em obras e equipamentos, que incluem desde ações de saneamento básico em comunidades rurais até a compra de insumos para prevenção e controle de doenças.
 
“A falta de investimentos é péssima e demonstra a falta de política no setor”, avalia o professor associado da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília Carlos Augusto Cruz. Segundo ele, enquanto a população aumentou, o número de leitos continuou o mesmo. “Não investir resulta na falta de cuidados básicos da saúde. Por isso, temos hospitais superlotados e sucateados”, acredita.
 
Baixo investimento
 
O secretário-geral da ONG Contas Abertas, Gil Castelo Branco, especializada na análise do orçamento, avalia que, se a preocupação do governo é melhorar a área de saúde, lançando o Programa Mais Médicos, o setor deveria estar liderando os investimentos públicos. “Constata-se uma execução medíocre há várias anos, o que deixa a Saúde atrás de vários ministérios que, supostamente, não mereceriam tanta atenção. Se há falta de equipamento os médicos aqui em Brasília, que dirá no interior do país”, afirma.
 
Um levantamento realizado pela ONG mostra que, entre 2003 e 2012, em valores atualizados, a pasta deixou de investir R$ 34,2 bilhões.
 
02 de setembro de 2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário