"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

INVESTIGADO, EX-ASSESSOR DE MINISTRO SE ENTREGA À PF E É PRESO NO DF

Investigado, ex-assessor de ministro entra a pé no prédio da PF e se entrega

Alvo de mandado prisão, um assessor direto do ministro Manoel Dias (Trabalho) se entregou na noite de segunda-feira (9) na sede da Polícia Federal.
Ao deflagrar a operação Esopo, que apura fraude em licitação e desvio de recursos públicos, a PF não localizou Anderson Brito Pereira e, por isso, ele foi considerado foragido durante todo o dia de ontem.
 
Investigado pela polícia por participar de esquema que envolve R$ 400 milhões, Pereira entrou a pé no prédio da PF na noite de ontem para se entregar. Foi ouvido nesta terça (10) e seguirá para o presídio da Papuda.
 
OPERAÇÃO
 
Deflagrada na segunda, a operação da PF mirou, entre outros alvos, integrantes da cúpula do Ministério do Trabalho, pasta com histórico recente de diferentes denúncias de corrupção. Foi a segunda vez em menos de uma semana que a PF cumpriu mandato de busca e apreensão na sede do ministério em Brasília.
 
No dia da operação, Anderson Brito foi demitido e o servidor Geraldo Riesenbeck, preso pela PF, perdeu o cargo de coordenador de convênios. Também investigado pela polícia, Paulo Pinto, número 2 da pasta, permanece como secretário-executivo.
 
De acordo com a PF, uma entidade de interesse público fechava contratos para realização de cursos de formação profissional, festivais culturais e perfurações de poços artesianos. Os recursos eram repassados pela União, em sua maioria pelo Ministério do Trabalho, por estados e municípios, mas desviados sem os serviços serem realizados.
 
Na operação, foram apreendidos R$ 500 mil em espécie, jóias, carros de luxo e até um helicóptero.
 
  
Carro de luxo é apreendido durante a Operação Esopo, da Polícia Federal, que investigou desvios no Ministério do Trabalho
Carro de luxo é apreendido durante a Operação Esopo, da Polícia Federal, que
investigou desvios no Ministério do Trabalho

10 de setembro de 2013
FERNANDA ODILLA - Folha de São Paulo

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