"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 18 de agosto de 2013

DOBRO DO PREVISTO, GASTO COM TERMELÉTRICAS DE DILMA CHEGA A R$ 3,9 BILHÕES



Ministro previa R$ 2 bi até o fim do ano, mas dispêndio ultrapassa R$ 3 bi.  Tesouro já injetou R$ 2 bi em fundo usado para arcar com preço maior da energia das usinas termelétricas


O uso contínuo de energia das termelétricas gerou um gasto bilionário para o governo. O valor desembolsado até junho pode chegar ao dobro do previsto para o ano.
 
O pagamento dessa energia, mais cara e mais poluente, somava até junho R$ 3,9 bilhões, segundo a Eletrobras. Em maio, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) estimou em R$ 2 bilhões o gasto até o fim do ano.
 
A despesa será repassada aos consumidores, ao longo de cinco anos. Segundo o ministro, trará um aumento máximo de 3% na tarifa.
 
Apesar de o relatório de gastos ser contabilizado pela Eletrobras, o ministério contesta os valores. Em nota, técnicos argumentam que outras despesas foram incluídas. O valor efetivo despendido foi de R$ 3 bilhões.
 
Ainda assim, há um aumento em relação aos últimos anos. No ano passado, as térmicas custaram R$ 1,7 bilhão, de acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Em 2010 e em 2011, foram R$ 670 milhões e R$ 6,1 milhões, respectivamente.
 
As termelétricas funcionam como um estoque de emergência de eletricidade. Se os reservatórios das hidrelétricas estão com nível baixo de água, o governo autoriza o uso das térmicas (movidas a gás, óleo e carvão) para garantir o abastecimento.
 
Desde o fim do ano passado, as térmicas vêm sendo mais usadas e por mais tempo. Os recursos para evitar que isso bata diretamente no bolso do consumidor saem da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), uma espécie de fundo que banca, por exemplo, o programa Luz Para Todos. O Tesouro tem injetado dinheiro na conta.
 
No início de julho, o saldo da CDE estava em apenas R$ 371,2 milhões. Foram repassados R$ 4,9 bilhões vindos de outro fundo do setor elétrico (RGR --Reserva Global de Reversão). Na semana passada, o Tesouro realizou um terceiro repasse. Já foram injetados R$ 2 bilhões.

18 de agosto de 2013
JÚLIA BORBA - Folha de São Paulo

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Será que ninguém sabe fazer conta no governo petista? Por onde andarão os economistas que estão sempre nos surpreendendo com valores que sempre ultrapassam e muito os custos projetados das obras? Por que será que sempre estamos muito além das previsões?
Que tal uma bolinha de cristal? Acho que facilitaria o trabalho...
m.americo

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