Companheiro sherloque
“Só não será investigado quem não errou”.
Gilberto Carvalho, ao comentar a entrada da Controladoria Geral da União nas investigações sobre o cartel nos contratos das obras dos trens paulistanos, sem revelar se as apurações serão estendidas às bandalheiras envolvendo os ministérios do Esporte, do Transporte e da Pesca, à quadrilha de Erenice Guerra e ao caso Lula-Rose, fora o resto.Me engana que eu gosto
“Se pensar bem, a gente não tem sossego nunca. Quem está no governo sabe disso. Por isso não é bom ficar muito tempo, é cansativo”.
Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência e caixa preta do PT, ao comentar a mudança de rota do PMDB baiano, que agora criticao PT e elogia o PSDB, fingindo que a companheirada não vende até a mãe para continuar no poder.Coisa miúda
“Acho isso miúdo! É coisa de gente miúda, que vai ser eternamente deputado”.
Cid Gomes, governador do Ceará, irritado com as denúncias do deputado estadual Heitor Ferrer (PDT) sobre o buffet contratado por R$ 3,4 milhões para abastecer a residência oficial e o gabinete do governador, preparando o Brasil para não ficar assombrado quando começar a fazer coisas de gente grande.Doutor em traição
“Ele tem maioridade, tem um partido político, portanto não se trata de alguém trair alguém”.
Lula, sobre a possível candidatura do governador pernambucano Eduardo Campos à presidência da República, mostrando que é doutor também em traição.Dupla desafinada
“Se não houver acordo na votação, nós derrubamos a sessão”.
Arlindo Chinaglia, líder do governo na Câmara, sobre a ideia, tramada pelo Planalto, de abortar a sessão de terça-feira do Congresso caso o governo não consiga apoio suficiente para impedir a derrubada dos vetos de Dilma Rousseff.“Nós quem?”
Arthur Lira, líder da bancada do PP, oficialmente incorporado à base alugada.“Nós, a base aliada”.
Arlindo Chinaglia, imaginando que falava com um parceiro.“Não conte comigo para derrubar a sessão. Quero derrubar os vetos”.
Arthur Lira, deixando claro que o PP está com um pé no navio e outro no bote.Caiu a ficha
“Não sou candidato. Estou pensando em desembarcar. É muita turbulência. É ‘fora, fulano’; ‘fora sicrano’. Eu é que estou fora”.
Garibaldi Alves, ministro da Previdência, avisando que não será candidato a nada porque o clima nas ruas está mais para manifestação de protesto do que para comício a favor.No mesmo barco
“Nem mesmo o cavalheirismo do ministro Lewandowski conseguiu suportar a grosseria do presidente do Supremo Tribunal Federal”.
Alberto Toron, advogado do deputado mensaleiro João Paulo Cunha, explicando por que seu colega Ricardo Lewandowski, ministro da defesa dos quadrilheiros condenados, ficou bravo com o que ouviu de Joaquim Barbosa.Rezem por mim
“Sou inocente. Peço ao povo de Rondônia, ou mesmo do Brasil, que procure uma igreja e continue orando por mim”.
Ivo Cassol, senador do PP de Rondônia, condenado pelo STF a 4 anos e 8 meses de cadeia, já em campanha para escapar do polegar para baixo no Dia do Juízo Final.Cegueira voluntária
“O PT continua sendo o partido que tem o maior apoio entre a população”.
Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, caixa preta do PT e ex-seminarista eternamente em campanha pela excomunhão, revelando que parou de examinar pesquisas depois do início das manifestações de protesto.Plantação imaginária
“Chegou a hora da colheita, e nós temos o que mostrar”.
Gleisi Hoffmann, chefe da Casa Civil, nesta quarta-feira, em reunião com outros ministros, sem esclarecer se fazem parte da colheita a transposição do Rio São Francisco, o trem-bala, as 6 mil creches e outras proezas já inauguradas no Brasil Maravilha.18 de agosto de 2013
Augusto Nunes
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