PF INFORMA QUE USOU ALGEMAS EM SERGIO CABRAL POR SEGURANÇA
O juiz federal Sérgio Moro intimou nesta segunda-feira, 22, a Polícia Federal a ‘esclarecer o ocorrido e os motivos da utilização das algemas nas mãos e pés’ do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB).
ESTA CENA, QUE ADVOGADOS CHAMARAM DE "MEDIEVAL", É VEDADA PELA SÚMULA VINCULANTE DO STF. (FOTO: GIULIANO GOMES). |
O juiz federal Sérgio Moro intimou nesta segunda-feira, 22, a Polícia Federal a ‘esclarecer o ocorrido e os motivos da utilização das algemas nas mãos e pés’ do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB).
Na sexta-feira, 19, o político foi exibido por agentes da PF algemado e acorrentado ao Instituto Médico-Legal de Curitiba. O delegado Igor Romário de Paula disse que o uso de algemas foi necessário "para garantir a segurança do próprio preso, da equipe policial e de terceiros."
O ex-governador foi algemado para fazer o exame de corpo de delito - que é de praxe - no Instituto Médico-Legal (IML), na sexta-feira (19), em Curitiba. Depois do exame, Cabral foi levado para o Complexo Médico-Penal em Pinhais, na região metropolitana.
"As dependências de acesso ao Instituto Médico-Legal não possuem controle de acesso e são regularmente frequentadas por pessoas não vinculadas aos órgãos policiais como jornalistas, cinegrafistas e até mesmo terceiros curiosos", explicou o delegado.
A cena, registrada em fotos divulgadas em todo o País foi classificada de "medieval" pelo criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que nem sequer defende o ex-governador fluminense. “Intime-se a autoridade policial para, em contato com a escolta, esclarecer o ocorrido e os motivos da utilização das algemas nas mãos e pés do condenado em questão naquele episódio”, afirmou Moro.
Igor argumentou que a garantia de segurança foi dada devido à imprevisibilidade de circunstâncias apresentadas na ocasião e que é impossível prever com razoável certeza a conduta do preso nestas mesmas circunstâncias.
O delegado também afirmou que não houve em qualquer momento postura no sentido de expor desnecessariamente o preso ou colocá-lo em risco.
Cabral foi transferido da cadeia de Benfica, no Rio, onde estava preso, para o Complexo Médico-Penal de Pinhais, região metropolitana da capital paranaense, por ordem judicial. O Ministério Público fluminense descobriu luxos e regalias do ex-governador na prisão.
23 de janeiro de 2018
diário do poder
O ex-governador foi algemado para fazer o exame de corpo de delito - que é de praxe - no Instituto Médico-Legal (IML), na sexta-feira (19), em Curitiba. Depois do exame, Cabral foi levado para o Complexo Médico-Penal em Pinhais, na região metropolitana.
"As dependências de acesso ao Instituto Médico-Legal não possuem controle de acesso e são regularmente frequentadas por pessoas não vinculadas aos órgãos policiais como jornalistas, cinegrafistas e até mesmo terceiros curiosos", explicou o delegado.
A cena, registrada em fotos divulgadas em todo o País foi classificada de "medieval" pelo criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que nem sequer defende o ex-governador fluminense. “Intime-se a autoridade policial para, em contato com a escolta, esclarecer o ocorrido e os motivos da utilização das algemas nas mãos e pés do condenado em questão naquele episódio”, afirmou Moro.
Igor argumentou que a garantia de segurança foi dada devido à imprevisibilidade de circunstâncias apresentadas na ocasião e que é impossível prever com razoável certeza a conduta do preso nestas mesmas circunstâncias.
O delegado também afirmou que não houve em qualquer momento postura no sentido de expor desnecessariamente o preso ou colocá-lo em risco.
Cabral foi transferido da cadeia de Benfica, no Rio, onde estava preso, para o Complexo Médico-Penal de Pinhais, região metropolitana da capital paranaense, por ordem judicial. O Ministério Público fluminense descobriu luxos e regalias do ex-governador na prisão.
23 de janeiro de 2018
diário do poder
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