"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

PALOCCI COMEÇA A NEGOCIAR DELAÇÃO PREMIADA PARA REDUZIR PENA

REPASSES DO BNDES E "CONTA" NA ODEBRECHT SÃO PRINCIPAIS ASSUNTOS
REPASSES DO BNDES E "CONTA" NA ODEBRECHT SÃO PRINCIPAIS ASSUNTOS

O ex-ministro da Fazenda de Lula e da Casa Civil de Dilma, Antonio Paloci, réu em dois processos, decidiu fechar acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF), no âmbito da operação Lava Jato, e já até consentiu em trocar de advogado para facilitar o andamento da negociação.

Atual defensor de Palocci, José Roberto Batochio deve se afastar do caso por ser contra a negociação da delação. A condução da colaboração deve ficar a cargo dos advogados Adriano Bretas e Tracy Reinaldeti, que já haviam sido sondados pelo petista, mas só agora foram retomadas as conversas.

Sob risco de condenações de mais de 30 anos de prisão e com a deflagração de uma operação pela Polícia Federal com foco no repasse de R$ 8,1 bilhões do BNDES ao grupo JBS, Palocci optou por negociar com o MPF para dar seguimento à delação e deve desistir do pedido de habeas corpus em análise no Supremo Tribunal Federal.

O ex-ministro é acusado de intermediar financiamentos com o banco estatal para gerar pagamento de propina ao PT. Outro ponto da investigação é a "administração" feita por Palocci da conta do PT junto à Odebrecht para utilização em campanhas e benesses do alto escalão do partido.

12 de maio de 2017
diário do poder

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