OPERAÇÃO DA PF INVESTIGA FINANCIAMENTO BILIONÁRIO DO BNDES AO FRIBOI
LUCIANO COUTINHO (EX-BNDES) E JOESLEY BATISTA (FRIBOI) SÃO ALVOS
A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (12) exatos 37 mandados de condução coercitiva (30 no Rio e 7 em São Paulo) e 20 de mandados de busca e apreensão, sendo 14 no Rio e 6 em São Paulo, além de medidas de indisponibilidade de bens de pessoas físicas e jurídicas, no âmbito da Operação Bullish, que investiga fraudes e irregularidades em aportes concedidos no governo Lula pelo BNDES, através da subsidiária BNDESPar, ao grupo J&F Friboi, maior empresa do ramo de proteína animal.
Os principais alvos da operação, nesta fase, são o ex-presidente do BNDES dos governos Lula e Dilma, Luciano Coutinho, e o presidente do grupo JBS Friboi. Os aportes do BNDES nessa empresa, a partir de junho de 2007, tinham o objetivo a aquisição de empresas também do ramo de frigoríficos no valor total de R$ 8,1 bilhões.
A suspeita é que o BNDES tenha favorecido a J&F em juros camaradas e agilidade nos empréstimos para a compra, por exemplo, do frigorífico Bertin.
A PF informou que as operações de desembolso dos recursos públicos tiveram tramitação recorde após a contratação de uma empresa de consultoria ligada a um parlamentar, também ainda não identificado. Além disso, as transações foram executadas sem a exigência de garantias e com a dispensa indevida de prêmio contratualmente previsto, gerando um prejuízo de aproximadamente R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos.
Os controladores do grupo estão proibidos, ainda em razão da decisão judicial, de promover qualquer alteração societária na empresa investigada e de se ausentar do país sem autorização judicial prévia. A PF monitora cinco dos investigados que estão em viagem ao exterior.
O nome da operação, Bullish, é uma alusão à tendência de valorização gerada entre os operadores do mercado financeiro em relação aos papéis da empresa, para a qual os aportes da subsidiária BNDESPar foram imprescindíveis.
12 de maio de 2017
diário do poder
LUCIANO COUTINHO (EX-BNDES) E JOESLEY BATISTA (FRIBOI) SÃO ALVOS
A POLÍCIA FEDERAL CUMPRE MANDADOS EM ENDEREÇOS DE LUCIANO COUTINHO, EX-PRESIDENTE DO BNDES, E DE JOESLEY BATISTA, PRESIDENTE DO GRUPO JBS FRIBOI. |
A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (12) exatos 37 mandados de condução coercitiva (30 no Rio e 7 em São Paulo) e 20 de mandados de busca e apreensão, sendo 14 no Rio e 6 em São Paulo, além de medidas de indisponibilidade de bens de pessoas físicas e jurídicas, no âmbito da Operação Bullish, que investiga fraudes e irregularidades em aportes concedidos no governo Lula pelo BNDES, através da subsidiária BNDESPar, ao grupo J&F Friboi, maior empresa do ramo de proteína animal.
Os principais alvos da operação, nesta fase, são o ex-presidente do BNDES dos governos Lula e Dilma, Luciano Coutinho, e o presidente do grupo JBS Friboi. Os aportes do BNDES nessa empresa, a partir de junho de 2007, tinham o objetivo a aquisição de empresas também do ramo de frigoríficos no valor total de R$ 8,1 bilhões.
A suspeita é que o BNDES tenha favorecido a J&F em juros camaradas e agilidade nos empréstimos para a compra, por exemplo, do frigorífico Bertin.
A PF informou que as operações de desembolso dos recursos públicos tiveram tramitação recorde após a contratação de uma empresa de consultoria ligada a um parlamentar, também ainda não identificado. Além disso, as transações foram executadas sem a exigência de garantias e com a dispensa indevida de prêmio contratualmente previsto, gerando um prejuízo de aproximadamente R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos.
Os controladores do grupo estão proibidos, ainda em razão da decisão judicial, de promover qualquer alteração societária na empresa investigada e de se ausentar do país sem autorização judicial prévia. A PF monitora cinco dos investigados que estão em viagem ao exterior.
O nome da operação, Bullish, é uma alusão à tendência de valorização gerada entre os operadores do mercado financeiro em relação aos papéis da empresa, para a qual os aportes da subsidiária BNDESPar foram imprescindíveis.
12 de maio de 2017
diário do poder
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