Wagner Moura diz que não é “petralha” nem “coxinha” |
Prestes a se despedir da série “Narcos”, Wagner Moura diz que voltou a tomar “um vinhozinho”, mas nunca mais vai comer carne. “Foram dois meses sem beber, fumar, comer carne e derivados de leite”, afirma ele à revista “GQ” sobre a dieta que fez para perder os 20 kg ganhos por causa do papel de Pablo Escobar na série da Netflix. Contrário ao impeachment de Dilma Rousseff, o ator falou que não é “petralha nem coxinha”.
“Nunca votei nela e já batia no governo desde 2013. Reconheço o progresso que o PT fez para diminuir a desigualdade social, mas o ciclo do PT acabou, caiu de maduro, de corrupto e incompetente.”
COLABORACIONISMO – Um dos principais defensores de Dilma Rousseff no Senado, o petista Lindbergh Farias diz que o PT estará diante de uma segunda batalha a partir de agora: “combater” o que ele chama de “colaboracionismo” de setores da esquerda com o governo de Michel Temer. “Há pessoas que, em nome do ‘diálogo’, podem querer, na verdade, se aproximar do novo poder”, afirma ele. “Isso precisará ser combatido com todas as forças.”
A inclusão do deputado Vicente Cândido (PT-SP) na comitiva de Temer à China, por exemplo, gerou ruídos no partido. O parlamentar esclareceu que desistiu da viagem por problema de agenda. Na quarta-feira, divulgou nova nota para esclarecer que não faria parte da delegação: “Minha agenda contém, única e tão somente, visita aos EUA com a CBF, onde estou à frente da diretoria de relações internacionais”.
NA ESTRADA – Apesar da pressão, a sessão de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), marcada para o dia 12, dificilmente terá quorum. A aposta é de parlamentares próximos a ele, como Jovair Arantes (PTB-GO). Segundo ele, os deputados estarão “construindo a democracia” ao participar das eleições municipais e dificilmente 257 deles, número necessário para a cassação, estarão em Brasília.
“Só eu tenho 64 municípios para visitar [em Goiás]”, diz Arantes. “Os deputados estão sendo muito solicitados por candidatos a prefeito e a vereador. Antes podíamos ajudá-los indicando uma empresa, um amigo para doar recursos [para as campanhas]. Agora [que o financiamento privado foi proibido], só nos resta apoiá-los com a nossa presença”, diz.
01 de setembro de 2016
Mônica Bergamo
Folha
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