PARA REVISTA, QUEM MAIS SOFREU FORAM OS QUE ELA DIZ PROTEGER: POBRES
A edição desta semana da revista The Economist traz reportagem sobre o fim do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff após nove meses de tramitação no Congresso Nacional. Intitulada de "Tempo de Temer", a matéria lembra que a defesa da petista martelou na tecla de que as pedaladas fiscais para maquiar as contas do governo e os decretos de suplementação sem autorização prévia do Congresso não eram motivos suficientes para a deposição, mas "na verdade, a queda foi consequência da pior recessão da história do Brasil, parcialmente culpa dela, devido ao escândalo multibilionário concentrado na Petrobras e à própria inaptidão política".
A revista lembra que os maiores afetados pelo descontrole do governo Dilma foram justamente quem ela dizia proteger: os pobres. Além disso, a matéria ressalta os 12 milhões de desempregados, quase um em cada nove trabalhadores estão sem trabalho, cerca de 33% a mais do que há um ano.
PARA REVISTA, QUEM MAIS SOFREU FORAM OS QUE ELA DIZ PROTEGER: POBRES |
A edição desta semana da revista The Economist traz reportagem sobre o fim do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff após nove meses de tramitação no Congresso Nacional. Intitulada de "Tempo de Temer", a matéria lembra que a defesa da petista martelou na tecla de que as pedaladas fiscais para maquiar as contas do governo e os decretos de suplementação sem autorização prévia do Congresso não eram motivos suficientes para a deposição, mas "na verdade, a queda foi consequência da pior recessão da história do Brasil, parcialmente culpa dela, devido ao escândalo multibilionário concentrado na Petrobras e à própria inaptidão política".
A revista lembra que os maiores afetados pelo descontrole do governo Dilma foram justamente quem ela dizia proteger: os pobres. Além disso, a matéria ressalta os 12 milhões de desempregados, quase um em cada nove trabalhadores estão sem trabalho, cerca de 33% a mais do que há um ano.
Para a publicação, a inflação de 10% ao ano impossibilitou a redução da taxa de juros pelo Banco Central, o que seria também culpa de Dilma, que pressionou os bancos públicos e o próprio BC a cortar juros "prematuramente".
Sobre Temer, a Economist enfatiza as promessas feitas no primeiro anúncio em cadeia nacional de rádio e TV, onde ele afirma que o governo só vai gastar o que arrecadar.
Sobre Temer, a Economist enfatiza as promessas feitas no primeiro anúncio em cadeia nacional de rádio e TV, onde ele afirma que o governo só vai gastar o que arrecadar.
Outro ponto ressaltado pela publicação é a confiança do novo presidente na aprovação da PEC limitando o aumento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos e na reforma da previdência, que, segundo a revista "recompensa generosamente os trabalhadores aposentados às custas de todos os outros".
01 de setembro de 2016
diário do poder
01 de setembro de 2016
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