"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

"ECONOMIST" CULPA LAVA JATO E INAPTIDÃO POLÍTICA PELA QUEDA DE DILMA

PARA REVISTA, QUEM MAIS SOFREU FORAM OS QUE ELA DIZ PROTEGER: POBRES

PARA REVISTA, QUEM MAIS SOFREU FORAM OS QUE ELA DIZ PROTEGER: POBRES



A edição desta semana da revista The Economist traz reportagem sobre o fim do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff após nove meses de tramitação no Congresso Nacional. Intitulada de "Tempo de Temer", a matéria lembra que a defesa da petista martelou na tecla de que as pedaladas fiscais para maquiar as contas do governo e os decretos de suplementação sem autorização prévia do Congresso não eram motivos suficientes para a deposição, mas "na verdade, a queda foi consequência da pior recessão da história do Brasil, parcialmente culpa dela, devido ao escândalo multibilionário concentrado na Petrobras e à própria inaptidão política".

A revista lembra que os maiores afetados pelo descontrole do governo Dilma foram justamente quem ela dizia proteger: os pobres. Além disso, a matéria ressalta os 12 milhões de desempregados, quase um em cada nove trabalhadores estão sem trabalho, cerca de 33% a mais do que há um ano. 
Para a publicação, a inflação de 10% ao ano impossibilitou a redução da taxa de juros pelo Banco Central, o que seria também culpa de Dilma, que pressionou os bancos públicos e o próprio BC a cortar juros "prematuramente".

Sobre Temer, a Economist enfatiza as promessas feitas no primeiro anúncio em cadeia nacional de rádio e TV, onde ele afirma que o governo só vai gastar o que arrecadar. 

Outro ponto ressaltado pela publicação é a confiança do novo presidente na aprovação da PEC limitando o aumento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos e na reforma da previdência, que, segundo a revista "recompensa generosamente os trabalhadores aposentados às custas de todos os outros".

01 de setembro de 2016
diário do poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário