Algumas pessoas de direita tem colaborado com este tipo de comportamento, sempre dando ao adversário um poder maior do que ele realmente tem. Daí confundem a denúncia do barbarismo com a justificativa para o medo. Ou até o desespero.
Enquanto isso, já está disponível a segunda temporada da série Narcos, no Netflix. O personagem principal, Pablo Escobar – ironicamente interpretado pelo militante de extrema-esquerda Wagner moura – como sempre toca o terror na busca de manter seu poder como traficante de drogas. E mesmo assim, ele foi combatido por policiais decentes e políticos que resolveram encará-lo de frente.
Entre as atrocidades praticadas por Escobar se encontra um atentado a um avião, matando mais de 100 pessoas, o que ajudou a demolir de vez sua imagem. Perto das dezenas e dezenas de massacres perpetrados por Escobar, o que são algumas vias fechadas e ataques feitos. Pensando bem, os petistas até estão sendo frouxos – comparem com o que fez Escobar e tirem as dúvidas – e lutando pouco pelo que tanto desejam. Mas frouxos também estão sendo aqueles que se impressionam com o barbarismo petista.
Escobar queria manter o poder de comandar o tráfico de drogas a partir da violência. Os petistas querem o poder totalitário para nos transformar em escravos, a partir da censura, do aparelhamento estatal e da opressão. Não estou comparando os crimes de Escobar com os crimes do PT, mas estes últimos igualmente dependem do barbarismo para obter e manter poder ilegítimo. Igualmente dependem do medo para conquistarem seus ideais. Igualmente podem ser derrotados quando lhes dizemos: “não temos medo, e vamos vencê-lo, e nesse caminho exibiremos ao público o quão bárbaro e podre você é”.
11 de setembro de 2016
ceticismo político
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