O líder norte-americano afirmou que trabalhará com os aliados dos EUA em novas sanções contra Pyongyang. “Para que fique claro: os Estados Unidos não aceitam e nunca vão aceitar a Coreia do Norte como um Estado nuclear”, afirmou Obama em comunicado, no qual destacou que se trata do único país a testar armas nucleares neste século.
O teste desta sexta-feira, data em que é comemorado o 68º aniversário da Coreia do Norte, foi o quinto e maior realizado pelo país. A manobra também foi condenada pelo principal aliado de Pyongyang, a China, pelas Nações Unidas e uma série de outros países, como França, Rússia, Japão, Coreia do Sul e Brasil.
O teste foi realizado na base de Punggye-ri, no nordeste do país, a mesma que foi usada nas detonações nucleares de 2006, 2009, 2013 e de janeiro deste ano. Os testes anteriores geraram sanções por parte do Conselho de Segurança da ONU.
“Violação flagrante”
Obama disse que falou ao telefone com a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-Hye, e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, sobre o teste nuclear. “Concordamos em trabalhar com o Conselho de Segurança da ONU, nossos outros parceiros do Grupo dos Seis e a comunidade internacional para implementar vigorosamente as medidas impostas em resoluções anteriores e tomar medidas adicionais significativas, incluindo novas sanções”, disse Obama. Segundo o presidente, a intenção é mostrar à Coreia do Norte que há consequências para ações desse tipo.
Obama classificou o teste desta sexta-feira de uma violação flagrante das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e que “deixa claro o desrespeito da Coreia do Norte a normas e padrões internacionais de comportamento e demonstram que o país não tem interesse em ser um membro responsável da comunidade internacional”.
De acordo com os EUA e a Coreia do Sul, a Coreia do Norte lançou no início desta semana três mísseis balísticos em direção ao mar a partir da sua costa oriental, enquanto líderes do G20 se reuniam na China.
De acordo com a Coreia do Sul, o teste nuclear desta sexta-feira liberou 10 quilotons de energia. A bomba lançada pelos Estados Unidos sobre Hiroshima, no Japão, tinha uma potência de 15 quilotons. Segundo a televisão estatal KVTV, a manobra foi uma resposta às sanções internacionais e o vai continuará reforçando sua capacidade nuclear. (Com agências internacionais)
11 de setembro de 2016
ucho.info
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