"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 11 de setembro de 2016

DECLARAÇÕES DE MEDINA MOSTRAM DESCONHECIMENTO DAS ROTINAS, DIA AGU

SAIU MAGOADO
MEDINA DISSE QUE PLANALTO ESTARIA TENTANDO "ABAFAR" LAVA JATO

MINISTRA GRACE MENDONÇA, NOVA COMANDANTE DA AGU. FOTO: ASCOM AGU


As declarações do ex-chefe da AGU (Advocacia-Geral da União) Fábio Medina Osório de que o Planalto estaria tentando "abafar" a Operação Lava Jato, "atestam o total desconhecimento das rotinas e procedimentos internos da instituição", segundo nota enviada neste sábado, 10, pela assessoria do órgão. 
O texto destaca que a defesa do erário e o combate à corrupção "é e continuará sendo sua principal missão".

"As atividades institucionais continuarão pautadas pelos mais elevados princípios constitucionais que norteiam a Administração Pública", diz a nota, já sob condução da ministra Grace Mendonça.

Osório foi demitido do cargo nesta sexta-feira, 9, e atribuiu a exoneração à suposta insatisfação do governo com medidas tomadas pela AGU contra políticos investigados na Lava Jato, incluindo parlamentares aliados do presidente Michel Temer. 
Sua exoneração foi definida horas depois de Medina cobrar de sua equipe agilidade nas providências para ajuizar ações de improbidade administrativa contra responsáveis por desvios na Petrobras.

11 de setembro de 2016
diário do poder

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