A grande imprensa brasileira noticiou há poucos dias a afirmação feita por Donald Trump de que Barack Obama e Hillary Clinton seriam respectivamente o fundador e a cofundadora do Estado Islâmico.
O tom adotado pela cobertura da imprensa nacional, como nessa matéria de O Globo por exemplo, misturou a hostilidade costumeira a Donald Trump com a já sabida ignorância de grande parte dos profissionais de nossa imprensa em relação à realidade geopolítica contemporânea. Ignorância esta que advém em grande parte da adesão desses profissionais à agenda ideológica da esquerda, o que os leva a produzir unicamente conteúdos jornalísticos que estejam em conformidade com essa agenda, sem qualquer compromisso com a verdade ou objetividade factual dos temas tratados.
O que a imprensa nacional está afirmando agora, com uma boa dose de má vontade e de desdém temperada com desinformação como na matéria linkada acima, não é novidade alguma para os leitores do Crítica Nacional, como por exemplo nesse artigo aqui.
O que a imprensa nacional está afirmando agora, com uma boa dose de má vontade e de desdém temperada com desinformação como na matéria linkada acima, não é novidade alguma para os leitores do Crítica Nacional, como por exemplo nesse artigo aqui.
Há meses temos reafirmado sistematicamente que o surgimento do Estado Islâmico, bem como a emergência do Irã como potência nuclear regional, é consequência direta da política externa de Barack Hussein Obama.
O muçulmano socialista Barack Obama chegou ao poder na Casa Branca com o firme propósito de enfraquecer e de fragilizar internamente e externamente os Estados Unidos, tanto do ponto de vista econômico, quanto diplomático e militar.
O muçulmano socialista Barack Obama chegou ao poder na Casa Branca com o firme propósito de enfraquecer e de fragilizar internamente e externamente os Estados Unidos, tanto do ponto de vista econômico, quanto diplomático e militar.
O surgimento do Estado Islâmico é uma consequência direta e esperada e desejada pelo governo americano e se insere nesse objetivo, não podendo de modo algum ser visto como erro ou equívoco de sua política externa, cuja executora durante o primeiro mandato de Obama foi justamente Hillary Clinton.
A afirmação feita por Donald Trump na semana passada não apenas está correta do ponto de vista de análise geopolítica, como está em ancorada em fatos, documentados pelos próprios órgãos de inteligência e de segurança do governo americano.
A afirmação feita por Donald Trump na semana passada não apenas está correta do ponto de vista de análise geopolítica, como está em ancorada em fatos, documentados pelos próprios órgãos de inteligência e de segurança do governo americano.
Um relatório confidencial de agosto de 2012 produzido pela Agência de Inteligência de Defesa, DIA na sigla em inglês, e que veio a público somente no ano passado após decisão judicial, já afirmava claramente haver a “possibilidade de surgimento de uma entidade salafista declarada ou não declarada na região leste da Síria”, o que corresponderia às expectativas “das potências que apoiam os rebeldes e que estariam interessadas em isolar o regime sírio.”
No relatório da DIA, as potências em questão dizem respeito aos Estados Unidos, aos Estados do Golfo (ou seja, teocracias muçulmanas tendo à frente a Arábia Saudita) e a Turquia.
O relatório dizia ainda claramente que se os Estados Unidos continuassem a apoiar e dar suporte militar a Al Qaeda e à Irmandade Muçulmana, o resultado seria a formação de um poder autônomo no leste da Síria, o que de fato ocorreu com o surgimento do Estado Islâmico, que o ocupa o leste sírio e a porção norte-noroeste do território iraquiano.
O relatório dizia ainda claramente que se os Estados Unidos continuassem a apoiar e dar suporte militar a Al Qaeda e à Irmandade Muçulmana, o resultado seria a formação de um poder autônomo no leste da Síria, o que de fato ocorreu com o surgimento do Estado Islâmico, que o ocupa o leste sírio e a porção norte-noroeste do território iraquiano.
Mesmo após sua formação, a administração Obama continuou dando suporte por meio de armas e recursos financeiros aos chamados rebeldes sírios, o que significa na prática municiar e sustentar o Estado Islâmico, uma vez que não há distinção alguma entre esses rebeldes e os jihadistas do suposto califado.
O General Michael Flynn, atualmente conselheiro de Donald Trump e que era chefe da DIA na época da emissão desse relatório, afirma claramente que o governo Obama tomou a decisão política e ideológica de ignorar o alerta do serviço de inteligência do país e seguir adiante com sua política externa no Oriente Médio, cujo resultado final foi o surgimento do Estado Islâmico.
O General Michael Flynn, atualmente conselheiro de Donald Trump e que era chefe da DIA na época da emissão desse relatório, afirma claramente que o governo Obama tomou a decisão política e ideológica de ignorar o alerta do serviço de inteligência do país e seguir adiante com sua política externa no Oriente Médio, cujo resultado final foi o surgimento do Estado Islâmico.
As ações de terror e de genocídio perpetradas pelo Estado Islâmico por sua vez criaram uma situação de instabilidade que deu origem a crise de refugiados, que serviram e servem de escudo humano para o afluxo de jihadistas em direção à Europa através da Turquia.
Não houve portanto erro ou equívoco nessa política, segundo Michael Flynn: a formação do Estado Islâmico, a crise de refugiados daí decorrente e o consequente aumento da pressão demográfica islâmica sobre a Europa, bem como o aumento da ameaça terrorista em solo europeu, se devem unicamente a uma ação pensada e deliberada de Barack Hussein Obama, o maior inimigo que a civilização ocidental já conheceu nesse início de século.
Com conteúdo de Chronicles Magazine.
11 de setembro de 2016
Paulo Enéas
crítica nacional
Não houve portanto erro ou equívoco nessa política, segundo Michael Flynn: a formação do Estado Islâmico, a crise de refugiados daí decorrente e o consequente aumento da pressão demográfica islâmica sobre a Europa, bem como o aumento da ameaça terrorista em solo europeu, se devem unicamente a uma ação pensada e deliberada de Barack Hussein Obama, o maior inimigo que a civilização ocidental já conheceu nesse início de século.
Com conteúdo de Chronicles Magazine.
11 de setembro de 2016
Paulo Enéas
crítica nacional
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