"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 17 de julho de 2016

VENDA DE MEDIDAS PROVISÓRIAS PARA ODEBRECHT COMEÇAVA NA FAZENDA



Mantega, Lula e Palocci, em formação de quadrilha



















De acordo com um dos anexos da delação que a Odebrecht negocia, a venda de Medidas Provisórias nos governos do PT começava pelo Ministério da Fazenda, tanto no período de Antonio Palocci, que tinha a alcunha de ‘Italiano’ na listagem das propinas da empreiteira, quanto de Guido Mantega  o ‘Pós-italiano’. Além da MP dos Portos, os executivos da empreiteira relatam ter sido produzida na Fazenda a MP da massa falida do Bamerindus, de interesse do BTG Pactual.
Segundo eles, os ministros da Fazenda exigiam contrapartidas e só depois congressistas negociavam propinas para eles próprios.
Esse anexo será detalhado na fase de depoimentos, se a negociação fechar, claro. Os procuradores querem saber se Palocci e Mantega exigiam propina ou doação para campanhas petistas.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A delação de Marcelo Odebrecht trará muito mais revelações, especialmente no tocante às falsa palestras que Lula alega fazer, para ganhar o patrocínio da Odebrecht ao Instituto Lula e à consultoria LILS. E o empresário vai contar tudo sobre seu relacionamento direto com Dilma Rousseff. Será um arraso. Não vai ficar pedra sobre pedra. É por isso que o juiz Sérgio Moro anuncia que em breve a Lava Jato poderá acabar. (C.N.)


17 de julho de 2016
Guilherme Amado
O Globo

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