"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 26 de junho de 2016

MORO LEVA PÚBLICO AO DELÍRIO NO SHOW DA BANDA CAPITAL INICIAL EM CURITIBA


O juiz Sergio Moro foi mais aplaudido do que a banda de rock
















O juiz Sérgio Moro viveu mais um momento de superstar no sábado à noite durante show do grupo Capital Inicial em Curitiba. Por mais de um minuto, ele foi ovacionado pelo público presente na apresentação da banda de rock brasiliense no Teatro Positivo. As aparições públicas do juiz responsável pela condução das ações da Operação Lava-Jato viraram momentos dignos das estrelas pop com fotos, gritos, aplausos e uma idolatria quase mítica.
Como faz em todo show do Capital, antes de tocar o clássico “Que País é Esse?”, do Legião Urbana, o cantor Dinho Ouro Preto fez críticas ao sistema político e lamentou o atual momento que o país vive:
— Tenho a impressão que o poder é tóxico. Eles sentam naquelas cadeiras lá, naquelas palácios, e tudo desanda. A minha frustração é imensa. Eu não me sinto representado por ninguém. Gostaria que o Brasil voltasse às nossas mãos.
DEDICANDO A MÚSICA  – Dinho então disse que normalmente dedica a música a algum político, mas que naquele dia iria dedicar a uma das 2,4 mil pessoas que estavam no teatro para ver a apresentação.
— A gente sempre dedica essa música a alguém que está envolvido em algum escândalo. Nesta semana poderia ser o Paulo Bernardo (ex-ministro do Planejamento e das Comunicações dos governos Lula e Dilma, respectivamente). Na semana passada, o Eduardo Cunha (presidente afastado da Câmara dos deputados). Mas eu vou dedicar essa música hoje ao juíz Sérgio Moro. Ele está aqui assistindo.
O anúncio levou a plateia a um frenesi até então não ocorrido na apresentação da banda brasiliense na fria noite curitibana. O público ficou “caçando” o juiz como um agente da Polícia Federal atrás dos envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras. Dinho também tentava localizar o magistrado entre as pessoas nos camarotes.
Moro ajudou e se levantou para delírio dos presentes. Vestindo preto, como de costume, o juiz acenou, mandou “jóinha” e se curvou, em reverência, para a plateia que por mais de um minuto gritou seu nome e o aplaudiu. Após a cena, o show continuou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Moro é tão importante, se dedica tanto ao país, que a gente até esquece de que ele ainda é jovem e tem direito de se divertir. Seus pais certamente têm um orgulho enorme de terem conseguido criá-lo dessa maneira: um homem tão importante e, ao mesmo tempo, tão simples e verdadeiro.(C.N.)
26 de junho de 2016
Renato Onofre

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