"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 26 de junho de 2016

AULA DE CORRUPÇÃO IDEOLÓGICA



Remeto, em anexo, para meus camaradas de armas , o Artigo " OUSAR LUTAR , OUSAR VENCER ", da lavra do jovem FERNANDO FONTOURA , Diretor da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas ( UBES ), publicado pelo Jornal ZERO HORA, no dia 24/06/2016.

O texto dá uma ideia do nível de " ideologização " do ensino secundário em nosso país. A linguagem do jovem Diretor retrata a bagunça instalada em nossas escolas públicas , ocupadas por semanas, em vários estados da Federação, e a omissão de nossas " otoridades " EDUCACIONAIS.

No artigo, uma PÉROLA ACINTOSA, não faltou nem a menção aos ENSINAMENTOS DO COMANDANTE MARIGHELLA.

Entristece constatar , à guisa de reflexão, que o responsável pela publicação de artigos em ZERO HORA e seus Diretores, forneçam espaços nobres do jornal, para a divulgação e incentivo de matérias de tão baixo nível ,que enaltecem a anarquia e a indisciplina, submetendo os leitores e assinantes do tradicional matutino , a tão deplorável constrangimento. O que pretendem esses senhores?


Confira o texto:


Estudante que ocupou sua escola (Escola Técnica Estadual Irmão Pedro), diretor da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes)

O movimento estudantil protagonizou páginas heroicas ao longo da história de nosso povo. Inclusive pode-se afirmar que a história do movimento estudantil confunde-se com a própria história das lutas populares no Brasil. 
E obviamente, nesse cenário de crise econômica e política, em tempo de golpe contra o Brasil, a estudantada se levanta, principalmente porque o golpe é também contra a educação.

E no Rio Grande do Sul, a galera não fez feio! Ocupamos nossas escolas, fizemos diversas aulas e atividades, consertamos os problemas de nossos colégios abandonados, pintamos, arrumamos tudo, e ainda tivemos que resistir contra a voracidade reacionária daqueles estúpidos que quiseram nos expulsar à força, curiosamente os mesmos que querem uma escola que não tenha aula de história, geografia e demais ciências sociais, pois é isso mesmo que querem os que defendem o fascista projeto da "escola sem partido" (PL 190), que também são os mesmos que defendem a privatização da educação e demais serviços públicos (PL 44).

Porém, para choro deles, a gente venceu a surdez do governo Sartori quando tivemos a coragem de ocupar a Assembleia Legislativa do RS. 
E essa ocupação histórica garantiu R$ 40 milhões em repasse às escolas (antes o governo dizia não ter dinheiro), uma comissão estudantil fiscalizadora, a suspensão da tramitação do PL 44 neste ano, e a configuração da vitória sobre o fascista PL 190, já que o mesmo está ridicularizado entre os deputados estaduais. 
Agora é retomar as grandes mobilizações nas ruas para garantir o cumprimento da negociação feita com o governo Sartori, pois ele não costuma honrar o fio de seu volumoso bigode.

O comandante Carlos Marighella nos ensinou que é preciso ousar lutar, que é preciso ousar vencer. Hoje, a gurizada de luta aprendeu que além da ousadia tão necessária, é preciso saber lutar e saber vencer também. 
Afinal, a guerra é feita de batalhas. E vencemos uma importante batalha contra o "sartorão", agora precisamos avançar nas ruas pela vitória final. Porque ainda acreditamos que um dia a educação será realmente uma educação necessária ao Brasil e seu povo, será realmente uma educação popular.


26 de junho de 2016
Carlos Augusto Fernandes dos Santos é Militar Reformado.

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