No filme, “Paris está em chamas?”, lançado em 1966, que narra a derrocada da Alemanha na Segunda Guerra e o avanço dos aliados para ocupar a capital francesa dominada pelos nazifascistas e que ficou conhecido como o “Regime do Vichy”, que durou de 1940-44, Hitler dá ordens aos seus oficiais em solo parisiense: “Sejam impiedosos com a população. Se o desobedecerem, mate-os. Se não puder controlar Paris, queime-a”. Os oficiais de Hitler relutaram em obedecer às ordens dele, pois as achavam um sacrifício inútil e somente a rendição restava de opção.
O referendo essa semana na Inglaterra que corroborou o desejo dos ingleses de saírem da União Europeia — “Brexit” é o nome desse desejo de saída dos ingleses da UE — encheu de dúvidas os leigos, pois as ameaças veladas antes da votação iniciada enchiam de medo os países da zona do euro, bem como a comunidade internacional de outros continentes, receosa de um efeito dominó nas finanças e nos mercados.
Dias antes da votação, o megaespeculador George Soros ocupou a mídia para dizer que a Inglaterra não deveria sair da comunidade europeia, pois se saísse haveria prejuízos para os ingleses e para o mercado daquela plaga. Bastou somente essa fala de George Soros para convencer-me de que a Inglaterra tomou a decisão correta, pois o mercado financeiro é que domina o planeta e a civilização está refém do capitalismo e da globalização que é comandada por uma minoria que somente pensa em usura, lucrar e especular com o capital de terceiros e o resto que se dane...
Londres não será incendiada, pois os ingleses nunca foram apaixonados pela União Europeia, pois usam a sua tradicional “libra” e não o “euro”, a moeda oficial da UE, e já descobriram que existe vida fora desse emaranhado financeiro dos insensíveis especuladores que somente ganham porque jogam como num provérbio inglês que diz: “Cara eu ganho, coroa você perde”...
26 de junho de 2016
Luís Olímpio Ferraz Melo é advogado e psicanalista
O referendo essa semana na Inglaterra que corroborou o desejo dos ingleses de saírem da União Europeia — “Brexit” é o nome desse desejo de saída dos ingleses da UE — encheu de dúvidas os leigos, pois as ameaças veladas antes da votação iniciada enchiam de medo os países da zona do euro, bem como a comunidade internacional de outros continentes, receosa de um efeito dominó nas finanças e nos mercados.
Dias antes da votação, o megaespeculador George Soros ocupou a mídia para dizer que a Inglaterra não deveria sair da comunidade europeia, pois se saísse haveria prejuízos para os ingleses e para o mercado daquela plaga. Bastou somente essa fala de George Soros para convencer-me de que a Inglaterra tomou a decisão correta, pois o mercado financeiro é que domina o planeta e a civilização está refém do capitalismo e da globalização que é comandada por uma minoria que somente pensa em usura, lucrar e especular com o capital de terceiros e o resto que se dane...
Londres não será incendiada, pois os ingleses nunca foram apaixonados pela União Europeia, pois usam a sua tradicional “libra” e não o “euro”, a moeda oficial da UE, e já descobriram que existe vida fora desse emaranhado financeiro dos insensíveis especuladores que somente ganham porque jogam como num provérbio inglês que diz: “Cara eu ganho, coroa você perde”...
26 de junho de 2016
Luís Olímpio Ferraz Melo é advogado e psicanalista
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