DELÚBIO SOARES E MARCOS VALÉRIO TAMBÉM TIVERAM NOVAS ACUSAÇÕES
O Ministério Público Federal (MPF) vai denunciar ainda nesta sexta-feira, 6, o ex-senador Gim Argello e o empresário Ronan Maria Pinto e mais dezoito pessoas por participação no petróleo. Caso o juiz federal Sérgio Moro aceite as denúncias, todos se tornam réus na Operação Lava Jato.
São duas novas denúncias que envolvem esquemas de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro na Petrobras.
Primeira denúncia
Na primeira, que engloba Argello, o ex-senador deve responder por crimes como lavagem de dinheiro, corrupção, organização criminosa e obstrução à investigação. O MPF pede confisco de R$ 7,5 milhões, € 200 mais R$ 70 milhões, correspondentes ao dobro da propina exigida.
Segundo as investigações, o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS. Em troca, ele barraria a convocação de executivos das empreiteiras para a CPMI que investigou o esquema de corrupção na Petrobras - as duas empresas são investigadas na Lava Jato.
Os recursos foram enviados a partidos indicados por Gim – DEM, PR, PMN e PRTB – na forma de doações de campanha.
Na denúncia de Gim, mais dez pessoas foram atingidas, incluindo nomes ligados às maiores empreiteiras do Brasil como Odebrecht e OAS.
Denunciados
Jorge Afonso Argello (Gim Argello) - ex-senador pelo PTB
Jorge Afonso Argello Junior - filho do ex-senador
Paulo César Roxo Ramos - assessor do ex-senador
Valério Neves Campos - ex-secretário-geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal
José Aldemário Pinheiro Filho - ex-presidente da construtora OAS
Roberto Zardi Ferreira - diretor de Relações Institucionais da OAS
Dilson de Cerqueira Paiva Filho - executivo ligado à OAS
Ricardo Ribeiro Pessoa - dono da construtora UTC
Walmir Pinheiro Santana - ex-diretor financeiro da UTC
Marcelo Bahia Odebrecht - ex-presidente do Grupo Odebrecht
Claudio Melo Filho - funcionário da Odebrecht
Segunda denúncia
Já Ronan Maria Pinto, dono do jornal "Diário do Grande ABC" e de empresas do setor de transporte e coleta de lixo, é denunciado por lavagem de dinheiro.
De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, em 2015, o empresário teria recebido R$ 6 milhões do empréstimo fraudulento realizado entre o pecuarista José Carlos Bumlai – também preso pela Lava Jato – e o Banco Schahin.
Ainda conforme as investigações, em depoimento ao Ministério Público Federal, Marcos Valério, operador do mensalão, afirmou que parte do empréstimo obtido por Bumlai era destinado Ronan Maria Pinto, que extorquia dirigentes do PT.
Os investigadores suspeitam que Ronan recebeu o dinheiro para não publicar supostas informações que ligariam o ex-presidente Lula e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho à morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT).
A denúncia envolvendo o empresário também atinge o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Delúbio Soares e mais sete pessoas. Todos devem responder por lavagem de dinheiro.
Denunciados
Ronan Maria Pinto - empresário dono do jornal Diário do Grande ABC
Sandro Tordin - ex-presidente do Banco Schahin
Marcos Valério Fernandes de Souza - publicitário que cumpre pena na Ação Penal 470, conhecida como mensalão
Enivaldo Quadrado - empresário condenado na Ação Penal 470, conhecida como mensalão
Luiz Carlos Casante
Breno Altmann - jornalista ligado ao PT
Natalino Bertin - empresário
Oswaldo Rodrigues Vieira Filho - empresário dono da Remar
Delúbio Soares de Castro - ex-tesoureiro do PT
06 de maio de 2016
diário do poder
MPF DENUNCIA GIM ARGELLO, RONAN MARIA PINTO, MARCOS VALÉRIO, DELÚBIO SOARES E MAIS 16 PESSOAS (FOTOS: ESTADÃO CONTEÚDO) |
O Ministério Público Federal (MPF) vai denunciar ainda nesta sexta-feira, 6, o ex-senador Gim Argello e o empresário Ronan Maria Pinto e mais dezoito pessoas por participação no petróleo. Caso o juiz federal Sérgio Moro aceite as denúncias, todos se tornam réus na Operação Lava Jato.
São duas novas denúncias que envolvem esquemas de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro na Petrobras.
Primeira denúncia
Na primeira, que engloba Argello, o ex-senador deve responder por crimes como lavagem de dinheiro, corrupção, organização criminosa e obstrução à investigação. O MPF pede confisco de R$ 7,5 milhões, € 200 mais R$ 70 milhões, correspondentes ao dobro da propina exigida.
Segundo as investigações, o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS. Em troca, ele barraria a convocação de executivos das empreiteiras para a CPMI que investigou o esquema de corrupção na Petrobras - as duas empresas são investigadas na Lava Jato.
Os recursos foram enviados a partidos indicados por Gim – DEM, PR, PMN e PRTB – na forma de doações de campanha.
Na denúncia de Gim, mais dez pessoas foram atingidas, incluindo nomes ligados às maiores empreiteiras do Brasil como Odebrecht e OAS.
Denunciados
Jorge Afonso Argello (Gim Argello) - ex-senador pelo PTB
Jorge Afonso Argello Junior - filho do ex-senador
Paulo César Roxo Ramos - assessor do ex-senador
Valério Neves Campos - ex-secretário-geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal
José Aldemário Pinheiro Filho - ex-presidente da construtora OAS
Roberto Zardi Ferreira - diretor de Relações Institucionais da OAS
Dilson de Cerqueira Paiva Filho - executivo ligado à OAS
Ricardo Ribeiro Pessoa - dono da construtora UTC
Walmir Pinheiro Santana - ex-diretor financeiro da UTC
Marcelo Bahia Odebrecht - ex-presidente do Grupo Odebrecht
Claudio Melo Filho - funcionário da Odebrecht
Segunda denúncia
Já Ronan Maria Pinto, dono do jornal "Diário do Grande ABC" e de empresas do setor de transporte e coleta de lixo, é denunciado por lavagem de dinheiro.
De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, em 2015, o empresário teria recebido R$ 6 milhões do empréstimo fraudulento realizado entre o pecuarista José Carlos Bumlai – também preso pela Lava Jato – e o Banco Schahin.
Ainda conforme as investigações, em depoimento ao Ministério Público Federal, Marcos Valério, operador do mensalão, afirmou que parte do empréstimo obtido por Bumlai era destinado Ronan Maria Pinto, que extorquia dirigentes do PT.
Os investigadores suspeitam que Ronan recebeu o dinheiro para não publicar supostas informações que ligariam o ex-presidente Lula e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho à morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT).
A denúncia envolvendo o empresário também atinge o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Delúbio Soares e mais sete pessoas. Todos devem responder por lavagem de dinheiro.
Denunciados
Ronan Maria Pinto - empresário dono do jornal Diário do Grande ABC
Sandro Tordin - ex-presidente do Banco Schahin
Marcos Valério Fernandes de Souza - publicitário que cumpre pena na Ação Penal 470, conhecida como mensalão
Enivaldo Quadrado - empresário condenado na Ação Penal 470, conhecida como mensalão
Luiz Carlos Casante
Breno Altmann - jornalista ligado ao PT
Natalino Bertin - empresário
Oswaldo Rodrigues Vieira Filho - empresário dono da Remar
Delúbio Soares de Castro - ex-tesoureiro do PT
06 de maio de 2016
diário do poder
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