"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

LEGITIMIDADE ESCASSA

A CREDIBILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS É O NÓ DA QUESTÃO
ESPECIALISTA VÊ A LEGITIMIDADE COMO UM PRODUTO ESCASSO ATUALMENTE


ESPECIALISTA EM AMÉRICA LATINA VÊ LEGITIMIDADE COMO PRODUTO ESCASSO ATUALMENTE



Matthew Taylor, especialista em América Latina do Conselho de Relações Internacionais dos EUA, analisou o processo de impeachment que em breve deverá ejetar Dilma Rousseff da cadeira presidencial. Diz ele que a aposta de Dilma é complicar a vida de Temer, fazendo seu futuro governo parecer ilegítimo. Quanto aos rumores da renúncia da presidente, Taylor diz que não se sabe se tem fundo de verdade, “mas a mera sugestão de que novas eleições seriam mais legítimas do que o impeachment, produzem considerável efeito político, “especialmente à luz das pesquisas que mostram que três quintos dos brasileiros rejeitam o próprio Temer”.

Para Taylor, ainda vai haver muito drama no processo de remoção de Dilma, e o noticiário vai trazer surpresas a cada dia. Conclui o analista: as lentes da legitimidade podem oferecer a melhor perspectiva analítica das notícias que nos chegarão de Brasília até o final deste turbulento ano, “num ambiente político no qual a legitimidade é o produto mais escasso para todos os principais atores políticos”.



06 de maio de 2016
diário do poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário