Afastado do mandato por decisão liminar, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) reafirmou o que já vinha dizendo ao longo do processo: que não vai renunciar ao mandato. O Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato de deputado federal e, consequentemente, da presidência da Câmara. A decisão foi tomada com base no pedido do Ministério Público Federal realizado em dezembro do ano passado.
“Sem chance de renúncia”, disse o peemedebista, por meio de sua assessoria.
A assessoria do parlamentar informou que ele já recebera a notificação da liminar, mas a confirmação do plenário dependerá da publicação do acórdão. Cunha permaneceu em sua residência oficial, onde se reuniu com seus advogados. Ele deve recorrer da decisão.
Aliados de presidente da Câmara avaliam que Cunha chegou a essa derrocada por ter aberto uma verdadeira guerra com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, desde o início das investigações envolvendo seu nome. Ele chegou a ser aconselhado por peemedebistas mais experientes, como o presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá (RR), a “baixar o tom”, mas não atendeu aos pedidos.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É mais uma matéria oportuna de Letícia, filha de nosso amigo Rodolfo e neta de Helio Fernandes, a quem ela ama tanto que nos disse ter vontade de carregar o avô no colo. Quanto à reportagem, muito interessante essa decisão de Cunha de não renunciar. Realmente, o Supremo não lhe cassou o mandato, até mesmo porque a Constituição proíbe que o faça. A solução foi suspender o mandato, uma situação inexistente nas leis brasileiras, mas que é conveniente ao momento político, reconheçamos. Cunha pode até não renunciar, mas será obrigado a devolver a sala da presidência da Câmara, que já está sendo ocupada pelo vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA), também é investigado na Lava Jato. Mas Cunha ficará no gabinete do Anexo IV, porque seu suplente só pode assumir quando ele for efetivamente cassado. Por fim, é bom lembrar: quando o Supremo inova de forma positiva, é preciso que todos o apoiem. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É mais uma matéria oportuna de Letícia, filha de nosso amigo Rodolfo e neta de Helio Fernandes, a quem ela ama tanto que nos disse ter vontade de carregar o avô no colo. Quanto à reportagem, muito interessante essa decisão de Cunha de não renunciar. Realmente, o Supremo não lhe cassou o mandato, até mesmo porque a Constituição proíbe que o faça. A solução foi suspender o mandato, uma situação inexistente nas leis brasileiras, mas que é conveniente ao momento político, reconheçamos. Cunha pode até não renunciar, mas será obrigado a devolver a sala da presidência da Câmara, que já está sendo ocupada pelo vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA), também é investigado na Lava Jato. Mas Cunha ficará no gabinete do Anexo IV, porque seu suplente só pode assumir quando ele for efetivamente cassado. Por fim, é bom lembrar: quando o Supremo inova de forma positiva, é preciso que todos o apoiem. (C.N.)
06 de maio de 2016
Leticia Fernandes
O Globo
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