Depois de conter risco de impeachment, Dilma e Cunha fingem guerra, para barrar impressão do voto
A esperada pizza na CPI da Petrobras foi apenas a primeira prova concreta de que existe um grande acordo de bastidores entre a turma da Presidenta Dilma Rousseff e os poderosos aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Nem a ingênua Velhinha de Taubaté, personagem veríssima em Bruzundanga, consegue acreditar na pretensa guerra entre Dilma e Cunha. A dupla, que se odeia sinceramente, só trava uma disputa real: para ver quem tem menos condição que o outro para permanecer na cargo. Ambos só se sustentam no País da Impunidade, sob governança do crime organizado.
Aparentemente, o desgoverno conseguiu bloquear o risco de prosperar o impeachment (que pouco resolveria, pois só trocaria seis por meia dúzia). Agora, o esforço do Palhasso do Planalto é impedir que ganhe força uma campanha nacional que chama a atenção para a maior fragilidade do processo político brasileiro: a lisura do processo eletrônico de eleição. A ordem é criar todas as dificuldades para conter o crescimento popular da campanha pela impressão do voto, para permitir uma recontagem - total ou até por amostragem.
A contagem inquestionável no processamento informatizado, que não tem transparência, é um estranho dogma cultuado pela Justiça Eleitoral. A cúpula do Tribunal Superior Eleitoral, de forma democraticamente inexplicável, sempre se posicionou contrária a qualquer projeto de impressão de voto para posterior conferência. O subdesenvolvido e corrupto Brasil é o único lugar do planeta que adota tal modelo em que os eleitores e os partidos não têm capacidade real de fiscalizar e auditar, de verdade, o resultado eleitoral.
Acreditar na lisura da contagem feita por um sistema fechado é o mesmo que ter a estúpida convicção de que não existe corrupção no governo (tese da Presidanta eleita e reeleita na base da dogmática dedada eletrônica sem direito a recontagem). A lisura total do moderníssimo processo de votação é uma necessidade urgente para o começo de qualquer aprimoramento institucional no Brasil. Trata-se do primeiro passo para impedir ou criar dificuldades para a escolha de parlamentares na base da compra de votos - suspeita bastante concreta que paira por um processo dogmático como o brasileiro.
A batalha pela implantação da impressão do voto pela urna eletrônica, com a conferência imediata do maior fiscal (o cidadão-eleitor-contribuinte) é um tema de extrema importância que pode assumir a prioridade na pauta de reivindicações na nova onda de protestos de rua, que recomeça sem o aparelhamento direto da "movimentomania" - um bom negócio para alguns oportunistas e para muitos partidos sem verdadeira expressão popular. O brasileiro precisa ter o direito básico de ter a certeza que elegeu o político no qual efetivamente votou - o que não acontece no atual processo eleitoral que carece de legitimidade.
Cartinha interessante...
O Alerta Total transcreve a excelente e oportuna carta do Sr. Francisco Manoel, publicada sábado passado, 17 de outubro, na seção DOS LEITORES , do jornal O GLOBO:
"Por que as delações envolvendo o deputado Eduardo Cunha estão servindo para abertura de inquéritos para investigar o parlamentar, e as várias delações envolvendo o ex-presidente Lula não servem para nada?
Temos notícia da atuação do ex-presidente como lobista de construtora envolvendo recursos do BNDES em obras no exterior; acusação de venda de MEDIDAS PROVISÓRIAS para a indústria automobilística com depósito em conta do seu próprio filho; acusação de obras em imóveis do ex- presidente, feitas por construtoras envolvidas na rapinagem da Petrobrás, sem comprovação de pagamentos e denúncia de pagamento de propina à uma nora dele, com participação do empresário José Carlos Bumlai.
São muitos os indícios criminosos envolvendo Lula e outros tantos políticos, que não são revelados.
Querem transformar Cunha no grande e único vilão deste lamaçal comandado pelo PT. Isto tem um propósito."
Responda se puder, $talinácio...
Para complementar as alegações tão bem relatadas pelo leitor, vale fazer três perguntas ao ex-presidente Lula:
1- É verdade que o empresário Walter Faria, dono da cervejaria ITAIPAVA, estreitou profunda amizade contigo, recebendo então dinheiro desviado da PETROBRÁS e se transformando em um dos maiores financiadores das campanhas do PT? Em 2014, ele repassou 17 MILHÔES e 500 MIL REAIS para a conta eleitoral da presidente DILMA Rousseff .(Denúncia da revista ISTO É , de 19 de agosto de 2015)
2- A ODEBRECHT lhe pagou 4 MILHÔES DE REAIS para palestras no Brasil e no exterior?
3- Tem procedência a acusação de que o senhor ajudou o agora "falido" empresário Eike Batista (um dos dez mais ricos do mundo - revista FORBES) num contrato da empresa OSX com a PETROBRÁS e a SETE BRASIL?
Eva caiu...
A primeira-dama do MST, enfermeira Eva Chavion, perdeu sua boquinha estratégica no poderoso cargo de Secretária Geral do Ministério da Defesa.
O camarada Aldo Rebelo, espertíssimo comunista, expulsou Eva do paraíso e nomeou o General Joaquim Silva e Luna para Secretário-Geral da Defesa.
Luna ocupava o cargo de chefe do Estado Maior do Comandante Vilas Bôas, no Exército.
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Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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