"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

PIADA DO ANO: MANTEGA TAMBÉM CULPA ARNO PELAS "PEDALADAS"





Um dos alvos do julgamento das chamadas “pedaladas fiscais”, o ex-ministro Guido Mantega transferiu para seu ex-braço direito na Fazenda a responsabilidade pelo atraso no repasse de dinheiro a bancos públicos. Segundo Mantega, a atribuição de liberar os recursos para cumprir com as obrigações do governo junto ao BNDES e ao Banco do Brasil era de Arno Augustin, secretário do Tesouro no primeiro mandato de Dilma.
As operações contábeis feitas pela Fazenda em 2014 são objeto de uma investigação no TCU (Tribunal de Contas da União) e podem, no limite, culminar com a reprovação das contas do governo Dilma Rousseff no órgão –caberá então ao Congresso ratificar ou não a decisão (veja quadro ao lado).
“O secretário do Tesouro Nacional estabelece o montante a ser liberado em cada item da programação financeira, determinando que sejam adotadas as providências para operacionalização das liberações de recursos por ele autorizadas”, disse Mantega em sua defesa.
“NOTA TÉCNICA”
Para caracterizar a responsabilidade do chefe do Tesouro, Guido Mantega cita uma nota técnica assinada por Arno no penúltimo dia de 2014, na qual ele próprio se coloca como responsável por manobras condenadas pelo TCU.
Essa nota tem sido interpretada como uma tentativa de Arno, um petista histórico e de uma corrente mais à esquerda do partido, de livrar da rejeição as contas da presidente Dilma Rousseff. Na visão do ministro do TCU Augusto Nardes, contudo, nota não será suficiente para isso.
A Folha procurou Arno na quarta-feira, sem sucesso. Em sua defesa ao TCU, o ex-secretário do Tesouro disse que não cometeu nenhuma irregularidade.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A armação vai em frente. Durante meses, os jornais noticiaram que a presidente Dilma Rousseff, o então ministro Guido Mantega e o secretário Arno Augustin faziam as “pedaladas” de comum acordo. De repente, Arno assume a autoria exclusiva da ilegalidade fiscal, como se Dilma e Mantega não soubessem de nada. E pior: diz que a culpa é da Caixa Econômica e do Banco do Brasil, que têm a mania de adiantar dinheiro ao governo, para puxar o saco… Francamente, a que ponto de desfaçatez chegamos. (C.N.)
26 de junho de 2015

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