"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 12 de março de 2015

NESTA SEXTA-FEIRA 13, CONFRONTO NAS RUAS PARECE INEVITÁVEL


Mais uma vez os vândalos dos “Black Blocs” sairão às ruas
Defendemos aqui na Tribuna da Internet a tese de que precisava ser evitada, a qualquer custo, a anunciada guerra entre o “exército” convocado por Lula e os manifestantes que reivindicam o impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas o confronto nas ruas parece ser inevitável.
A irresponsabilidade é a palavra de ordem, e a Polícia Militar de São Paulo cometeu a burrice de marcar para o mesmo local e horário (Avenida Paulista, final da tarde desta sexta-feira 13) as manifestações a favor e contra o governo Dilma Rousseff na capital paulista. Ou seja, é como se a autoridade policial estivesse convocando as duas facções para se digladiarem, o que parece ser óbvio.
A culpa dessa situação ameaçadora é do governo, que resolveu dar uma demonstração de força e usou as centrais sindicais, o PT e organizações sociais como UNE e MST para convocar um ato público em resposta antecidada ao macroevento a favor do impeachment da presidente, que há dois meses já estava marcado para o próximo domingo, dia 15, com atos marcados em mais de 200 cidades.
É claro que possibilidade de confronto poderia ser muito reduzida, caso as manifestações fossem marcadas para locais diferentes nesta sexta-feira 13, mas as próprias autoridades policiais se encarregam de agravar o problema.
LULA DESISTIU DE PARTICIPAR
Depois de insuflar os militantes petistas para que enfrentem nas ruas quem se manifestar a favor do impeachment, ameaçando até recorrer ao “exército” dos sem-terra, o ex-presidente Lula desistiu de comparecer. Mas outros dirigentes do PT insistem em proclamar que os militantes devem recorrer até mesmo à agressão física – ou “na porrada”, no dizer no presidente do PT fluminense, prefeito Washington Quaquá.
Diante desse quadro preocupante, os organizadores das manifestações pelo impeachment deveriam ter orientado os participantes a não saírem às ruas na sexta-feira 13, deixando que as entidades e os movimentos sociais governistas promovessem seus atos públicos à vontade. Mas ocorreu exatamente o contrário, e nesta sexta-feira 13 tudo pode acontecer.
OS BLACK BLOCS VÊM AÍ
É certo que além do “exército” do MST, da UNE, das centrais sindicais e de outros movimentos petistas, também os sinistros Black blocs estarão nas ruas, prontos para tudo.
Para o governo, nada dá certo, e a mobilização que era a favor está se tornando um protesto contra, porque as centrais sindicais vão criticar o corte de direitos sociais, proposto pela nova equipe econômica com aceitação da presidente Dilma e sem apoio do próprio PT e da base aliada, uma coalizão que já nem existe mais.
12 de março de 2015
Carlos Newton

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