"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

GILBERTO CARVALHO TENTA DESQUALIFICAR DELEGADO DA PF QUE IDENTIFICOU UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA NA PETROBRAS



O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta sexta-feira, 23, que a afirmação de um delegado da Polícia Federal de que haveria uma organização criminosa na Petrobras "é uma opinião subjetiva de um delegado e não do conjunto da PF". Segundo o ministro, "é preciso esperar o processo de investigação e ver se procede essa adjetivação para aí, sim, a gente ficar preocupado". Essa afirmação preliminar, de acordo com Gilberto Carvalho, não é importante.
 
"Vamos esperar que passe por outros crivos para que, assim, a gente fique preocupado", repetiu, salientando que esse comentário "é um indicativo inicial de um inquérito assinado por um delegado e essa adjetivação só vale quando, de fato, passa pela análise rigorosa das instâncias judiciais". "Portanto, não considero essa adjetivação importante", reforçou o ministro durante entrevista concedida depois de participar da Arena Participação Social nesta manhã no Palácio do Planalto.

A citação da existência de "uma organização criminosa no seio" da estatal, que atuaria desviando recursos, foi feita pelo delegado Caio Costa Duarte, da Divisão de Repressão a Crimes Financeiros em Brasília, em um ofício enviado em 22 de abril ao juiz federal Sérgio Fernando Moro, do Paraná. No documento, o delegado pede ao juiz o compartilhamento de provas da Operação Lava Jato, o que seria de "grande valia" para a condução do inquérito sobre Pasadena, refinaria sediada no Estados Unidos comprada pela Petrobras. (Estadão)

23 de maio de 2014
in coroneLeaks

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