Aposentadorias de 52 mil continuam sendo pagas a ex-diretores do Banco do Brasil
A Tribuna da Internet foi a primeira a informar que o Banco do Brasil estava patrocinando aposentadorias nababescas para seu corpo diretivo (R$ 52 mil mensais), através de seu fundo de pensão, a Previ.
O jornal “O Estado de São Paulo”, o Estadão, também passou a noticiar o caso recentemente, bem como o jornal Valor, informando que trava-se uma batalha entre os Ministérios da Fazenda e da Previdência sobre questão, vez que a Previc, agência reguladora dos fundos de pensão, é ligada à Previdência e o BB está vinculado à Fazenda.
Informa também o Estadão que o BB e seu fundo de pensão pediram prazo para cumprir a determinação da Previc, de 05/06/2013, de não utilizar recursos da Previ para pagar as aposentadorias milionárias, o que atualmente vem sendo feito.
Informação verdadeira mas incompleta, já que é a terceira vez que se pede prazo, alegando-se a impossibilidade de implementação. É estranho, pois para receber mostraram-se muito bons em implementação.
“EU NÃO SABIA”
Os petistas assumiram o “eu não sabia” para fugir das consequências de alguns de seus mal feitos. Inovando mais uma vez no descumprimento às leis, criaram agora o “peço prazo”, já informando com o pedido, por óbvio, da continuação do descumprimento reiterado de determinação de agente legal, no caso a autoridade máxima do setor de fundos de pensão.
Os prazos vão vencendo e eles, rápido no gatilho, “peço prazo”. Tivessem algum direito negado, não seria o caso de ingressarem com medida judicial?
Apostam no crescimento dos valores retroativos acumulados para que então a corda estoure no lado mais fraco, o fundo de pensão dos trabalhadores, já que os acionistas do BB irão botar a boca no trombone (já estão botando), se tiverem que pagar a conta.
Está difícil cumprir as leis? Peça prazo. Estado democrático de direito? Só quando for réu.
07 de janeiro de 2014
Marcos Garcia
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