Dilma Rousseff nada de braçada nas bilionárias verbas publicitárias do governo e das estatais e manipula o orçamento público como caixa de campanha eleitoral. E, em rede nacional de rádio e tevê, chama de “guerra psicológica” as críticas à sua política econômica.
A propaganda oficial vende o Brasil potência, a ilha de prosperidade. O discurso oficial diz que os críticos do governo são inimigos em guerra contra a pátria.
Enquanto a extrema direita tem saudade da ditadura parece que o PT começa a ter inveja dos ditadores. Qual a consequência da “guerra psicológica”? O ato institucional?
Junte o ódio à imprensa crítica a esse balão de ensaio da “guerra psicológica” e imagine o que vai ser a campanha eleitoral. Na política dos sonhos da presidente e seus ghostwriters só há espaço para aplausos e bajulação. Não há lugar para oposição e crítica.
“ÓDIO À IMPRENSA”
No artigo “Dos que tanto amam odiar a imprensa”, publicado em 26 de dezembro, Eugênio Bucci situa a tática do “ódio à imprensa” na estratégia do Partido dos Trabalhadores para continuar no poder. O texto associa esta tática à lógica de um projeto autoritário ou totalitário, que depende da fabricação de inimigos a serem odiados. Bucci deve saber do que fala, porque foi do PT e do governo Lula.
Não vamos esquecer que o outro inimigo da vez é o presidente do STF, Joaquim Barbosa, e, por tabela, a justiça. É o preço do julgamento do Mensalão e da condenação e prisão de Dirceu, Genoino e cia.
Ao chamar de “guerra psicológica” as críticas à política econômica do governo, a presidente ameaça jornalistas, juízes, economistas e quem se atreve a desagradar o governo e o partido do poder. Mentes totalitárias convenceram Dilma a entrar na roubada da “guerra psicológica”. Será que vão convencer a presidente a baixar um ato institucional?
(artigo enviado por Mário Assis)
07 de janeiro de 2014
Altamir Tojal
(Site Este Mundo Possível)
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