"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

ENQUANTO A EXTREMA DIREITA TEM SAUDADE DA DITADURA, O PT TEM INVEJA DOS DITADORES

 


Dilma Rousseff nada de braçada nas bilionárias verbas publicitárias do governo e das estatais e manipula o orçamento público como caixa de campanha eleitoral. E, em rede nacional de rádio e tevê, chama de “guerra psicológica” as críticas à sua política econômica.

A propaganda oficial vende o Brasil potência, a ilha de prosperidade. O discurso oficial diz que os críticos do governo são inimigos em guerra contra a pátria.

Enquanto a extrema direita tem saudade da ditadura parece que o PT começa a ter inveja dos ditadores. Qual a consequência da “guerra psicológica”? O ato institucional?

Junte o ódio à imprensa crítica a esse balão de ensaio da “guerra psicológica” e imagine o que vai ser a campanha eleitoral. Na política dos sonhos da presidente e seus ghostwriters só há espaço para aplausos e bajulação. Não há lugar para oposição e crítica.

“ÓDIO À IMPRENSA”

No artigo “Dos que tanto amam odiar a imprensa”, publicado em 26 de dezembro, Eugênio Bucci situa a tática do “ódio à imprensa” na estratégia do Partido dos Trabalhadores para continuar no poder. O texto associa esta tática à lógica de um projeto autoritário ou totalitário, que depende da fabricação de inimigos a serem odiados. Bucci deve saber do que fala, porque foi do PT e do governo Lula.

Não vamos esquecer que o outro inimigo da vez é o presidente do STF, Joaquim Barbosa, e, por tabela, a justiça. É o preço do julgamento do Mensalão e da condenação e prisão de Dirceu, Genoino e cia.

Ao chamar de “guerra psicológica” as críticas à política econômica do governo, a presidente ameaça jornalistas, juízes, economistas e quem se atreve a desagradar o governo e o partido do poder. Mentes totalitárias convenceram Dilma a entrar na roubada da “guerra psicológica”. Será que vão convencer a presidente a baixar um ato institucional?

(artigo enviado por Mário Assis)

07 de janeiro de 2014
Altamir Tojal
(Site Este Mundo Possível)

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