"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

SEGUNDO GESTOR, IBOVESPA DOBRARIA COM VITÓRIA DA OPOSIÇÃO EM 2014

Estacionado há 5 anos na média dos 50 mil, índice poderia chegar a 100 mil com o PT fora do Planalto.

 
 Segundo gestor, Ibovespa dobraria com vitória da oposição em 2014
 
Que a economia brasileira está em marcha lenta, entre outras coisas, pela falta de confiança do mercado em Guido Mantega, o Implicante já tratou aqui.
 
A Infomoney, em matéria de Arthur Ordones, acrescenta agora que uma vitória da oposição faria muito bem ao mercado, que voltaria a ter confiança dos investidores, confiança esta perdida nestes 10 anos de PT no governo.
Com o retorno dela, o Ibovespa finalmente voltaria a superar a média de 50 mil pontos dos últimos 5 anos. Quem faz essa previsão é Ivan Kraiser, da Legan Asset Management, uma gestora de fundos que administra nada menos que meio bilhão de reais:
Um dos possíveis gatilhos para o Ibovespa conseguir mudar de patamar seria a alternância de governo na eleição presidencial de 2014. “Interferências governamentais pegam boa parte do índice: Petrobras, Vale, elétricas… Então mesmo com as empresas descontadas, acho que elas devem continuar caindo, porque a falta de confiança está grande. Ninguém vai comprar só porque está barato em um cenário como esses”, afirmou em entrevista ao InfoMoney.
Segundo Kraiser, no preço de hoje da bolsa, está a reeleição da Dilma, porém, se ela for reeleita, vai cair ainda mais. “Volta para casa dos 40 mil pontos”, disse. “No entanto, com uma vitória do PSDB, do Aécio Neves, o Ibovespa chega a 100 mil pontos. Faz cinco anos que a bolsa está em 50 mil pontos, então se tivermos uma mudança de cenário político, ela pode subir muito. Eduardo Campos e Aécio Neves são os nomes que o mercado mais compraria”, completou.
(grifos nossos)

Petrobras seria a maior beneficiada

Talvez a empresa mais prejudicada pelo vício petista em governabilidade, a Petrobras tem tudo para a ser a maior beneficiada caso algum nome da oposição chegue à presidência em 2014. Kraiser segue com seu palpite:
Para o especialista, a empresa que mais se beneficiaria com uma vitória do PSDB é a Petrobras. “A maior alta vai ser da Petrobras. Ela dobra de preço rapidamente. Uma vitória do Aécio leva a PETR4 a quase R$ 40”, afirmou. Atualmente o papel tem oscilado entre R$ 18 e R$ 19. A estatal se beneficiaria porque perde muito dinheiro com a política de Dilma de usá-la para controlar a inflação, mantendo os preços dos combustíveis vendidos pela Petrobras defasados em relação à cotação do petróleo no mercado internacional.
(grifos nossos)
Mas todas as estatais podem se dar bem com a alternância de comando:
De acordo com o gestor, as estatais, de modo geral, irão subir muito com esse cenário. “A Eletrobras pode ser resgatada, com uma privatização do que sobrou. Tudo que sofreu intervenções da Dilma terá a confiança resgatada”, completou.
(grifos nossos)
Kraiser finaliza com algumas apostas acerca da política monetária:
Ainda segundo ele, o que também sofre intervenções do governo é a política monetária do Banco Central, o que deve melhorar com a vitória da oposição. “O juros deve continuar subindo. O ciclo de aperto ainda não se encerrou e vai para algo próximo de 10%. Talvez eles não ultrapassem a barreira psicológica dos dois dígitos, é mais uma coisa na qual a presidente interfere”, afirmou.
(grifos nossos)
Fato é que o mercado sempre pede liberdade para respirar aliviado, mas o governo está apontando para um norte bem diferente. Guido Mantega, por exemplo, quer limitar até o tamanho do envelope que alguém envia para uma promoção.
 
07 de outubro de 2013
Marlos Ápyus

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