"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

PAZ TUCANA


 
A união tucana, com a permanência de Serra no partido, foi um passo importante não apenas para a Aécio como candidato, mas para o PSDB como principal alternativa de poder ao PT.
 
Se Serra deixasse o partido para ser candidato pelo PPS, levaria pelo menos a maior parte dos votos tucanos no estado de São Paulo, que, somados aos de Minas, devem constituir a base eleitoral mais forte da candidatura de Aécio.
Serra anunciou o “fico” com uma declaração forte, de que ficava para ajudar a derrotar o governo do PT, que hoje “compromete o presente e ameaça o futuro”.
Aécio confirmou o acordo com uma chuva de elogios ao companheiro. Mas há uma sombra ainda sobre a paz tucana, que diz respeito à escolha oficial do candidato, adiada para o ano que vem, segundo o próprio Aécio.
Os parlamentares ligados a Serra insistem que a realização de prévias não foi descartada no acordo que garantiu o “fico”. Os aecistas diziam, por seu lado, que Serra tomou sua decisão conhecendo a realidade do partido, onde a candidatura de Aécio desfruta de maioria avassaladora. Ainda que não tente atropelar Aécio, Serra se colocará como alternativa até o ultimo momento, para o caso de tropeço ou inviabilidade do mineiro.
Por fim, se quiser ser candidato ao Senado terá que enfrentar a postulação do deputado e secretário José Aníbal, e o risco de uma disputa com o petista Eduardo Suplicy. Por tudo isso, alguns tucanos já defendem que ele seja candidato a deputado federal, ajudando a puxar votos para a ampliação da bancada.
 
07 de outubro de 2013
Tereza Cruvinel
(Correio Braziliense)

Nenhum comentário:

Postar um comentário