Após o relatório do desembargador João Pedro Gebran Neto, tomou a palavra o procurador Mauricio Gerum para a sustentação oral das acusações. O procurador Mauricio Gerum disse que a atuação de Lula na Petrobras era recorrente e comprovada, com relatos de que ele teve interferência direta na nomeação de diretores. O procurador Mauricio Gerum referiu-se à magnitude dos valores da Lava Jato, que chegaram, segundo ele assustadoramente, a muitos bilhões.
Disse que a atuação de Lula na Petrobras era recorrente e comprovada, com relatos de que ele teve interferência direta na nomeação de diretores.
O TRIPLEX – Em seguida, o procurador Mauricio Gerum falou sobre o início dos fatos no processo – quando a ex-primeira-dama Marisa adquiriu o apartamento no Guarujá. Gerum fez então um histórico da compra do apartamento triplex. Ele disse que a unidade 174, que depois viria a ser a 164, era uma vaga reservada na Bancoop. Ele também afirmou que diversos documentos confirmam que o apartamento nunca foi colocado à venda.
O procurador Mauricio Gerum falou sobre dois contratos assinados encontrados com o ex-presidente Lula sobre duas unidades do apartamento. E questionou qual apartamento foi adquirido pelo ex-presidente Lula: a unidade simples ou o triplex
PROMISCUIDADE – O procurador Mauricio Gerum falou sobre uma promiscuidade entre o poder econômico e o poder político. Disse que o processo judicial não é um processo parlamentar. Ele citou a truculência da tropa de choque do ex-presidente Lula no processo judicial, que está, segundo ele, a ponto de representar coação. O procurador Mauricio Gerum citou a “tropa de choque” do ex-presidente Lula e criticou a “tentativa de tornar o julgamento político”.
IRRESPONSABILIDADE – O procurador Mauricio Gerum disse que houve gravidade e irresponsabilidade na tese que tira a responsabilidade do poder judiciário de analisar os autos e chegar a uma decisão.
O procurador Mauricio Gerum afirmou que foi patrocinado um movimento que buscou contaminar o processo judicial, para que não se permita nada além da absolvição no processo.
O procurador Mauricio Gerum disse que se a corte absolver Lula, a Justiça será feita. Se ela decidir manter a condenação, a Justiça também será feita.
24 de janeiro de 2018Deu no G1
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