"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

ADVOGADO DE PAULO OKAMOTTO PEDE QUE SEJA MANTIDA A ABSOLVIÇÃO DE SEU CLIENTE



Advogado citou “época de ódio” que cerca o caso
A defesa do ex-presidente do Instituto Lula, Paulo Tarciso Okamotto, defendeu nesta quarta-feira, dia 24, durante o julgamento do recurso de Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), a manutenção da absolvição de Okamoto, “não por falta de materialidade, mas pela inocência de seu cliente”. Durante sua fala, o advogado Fernando Fernandes criticou a atuação e “falta de senso, de tempero” do Ministério Público, que na apelação pediu a revisão da sentença do juiz Sérgio Moro.
Segundo ele, uma “época de ódio” cerca este caso e “tenta influenciar o Judiciário”. Okamotto foi absolvido da acusação sobre o armazenamento do acervo presidencial de Lula, mas a defesa recorre para alterar os fundamentos da sentença, de forma a excluir o ex-presidente do Instituto Lula da lista de réus do processo. Já os procuradores se posicionaram pela revisão da sentença de 1ª instância, sustentando que Okamotto, cuidando de interesses de Lula, entrou em contato com a OAS para pediu financiamento ilícito para armazenar o acervo.
SEM VISTO ILÍCITO – “Não há nenhum valor da OAS em relação ao acervo que tenha sido entregue para pagar a Granero que não tenha sido contabilizado ao Instituto, ao Okamotto ou ao ex-presidente Lula”, disse Fernandes. O advogado citou o próprio depoimento do ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro, que afirmou não ter visto ilícito ao pagar à transportadora Granero pela manutenção da estocagem do acervo.
Fernandes destacou que no depoimento de Léo Pinheiro, o juiz perguntou, depois de ele dizer impropriamente que Okamoto pediu contribuição em novembro de 2010, se isso tinha alguma relação com a conta geral de João Vaccari Netto (ex-tesoureiro do PT). Pinheiro disse que não, que foi uma deliberação sua, e que não achou conveniente misturar as coisas, visto que se tratava do acervo. “Não há nenhum valor da OAS em relação ao acervo que tenha sido entregue para pagar a Granero que não tenha sido contabilizado”, destacou.

24 de janeiro de 2018
Deu no G1

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