O presidente da 8ª Turma, desembargador Leandro Paulsen, abriu a sessão às 8h30, dando início a um dos mais importantes julgamentos da História da República . Na sequência, o desembargador João Pedro Gebran Neto faz a leitura de seu relatório. Após essa etapa, o procurador Mauricio Gerum terá 30 minutos para a manifestação do O Ministério Público Federal, que pede o aumento da pena aplicada pelo juiz Sérgio Moro ao ex-presidente Lula – nove anos e meio de prisão. O MPF recorre também das absolvições de três executivos da OAS: Paulo Roberto Gordilho, Roberto Moreira Ferreira e Fábio Hori Yonamine.
Depois será dada a palavra aos advogados. Eles se posicionarão no púlpito e cada um terá 15 minutos para fazer sua sustentação oral.
OS OUTROS RÉUS – Além dos advogados de Lula, estarão presentes na sala os advogados do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, condenado em primeira instância a 10 anos e 8 meses de prisão; e do ex-diretor da área internacional da OAS, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, condenado a 6 anos.
Também estará presente a defesa do ex-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, que foi absolvido em primeira instância, mas requer a troca dos fundamentos da sentença.
A VOTAÇÃO – Após a manifestação dos advogados, o relator Gebran Neto lerá o seu voto. Não há termpo determinado para a conclusão da leitura. O segundo a se manifestar será o revisor do processo, desembargador Leandro Paulsen. Por fim, o desembargador Victor dos Santos Laus fará a leitura de seu voto.
Qualquer um dos magistrados pode pedir vista do processo, ou seja, mais tempo para analisá-lo. Se isso acontecer, não há data para a retomada do julgamento.
Se não houver pedido de vista, o resultado do julgamento será anunciado ao fim da sessão, pelo desembargador Paulsen, presidente da 8ª Turma.
24 de janeiro de 2018
Deu no G1 RS
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