Todos sabem que o Brasil nunca teve importância no plano internacional. Europeus e norte-americanos sempre confundiram o Brasil com a Argentina, acharam que Buenos Aires era nossa capital, tinham consciência de que esta parte do mundo era uma imensa “hacienda”, como ficou claro no famoso filme “Bonequinha de Luxo” (“Breakfast at Tiffany’s”/1962), baseado num livro de Truman Capote e dirigido por Blake Edwards. Na trama, a personagem principal, uma garota de programa vivida por Audrey Hepburn, tenta dar o golpe do baú no brasileiro José da Silva Pereira, que era um misto de político e fazendeiro.
Ainda hoje, 55 anos depois, nada mudou. O Brasil continua a ser uma gigantesca fazenda, com a bancada ruralista ainda dando as cartas no Congresso, embora já ameaçada pela bancada evangélica, que também não é de brincadeira.
DESCONHECIMENTO – No caso dos processos criminais movidos contra Lula, o que mais impressiona é o apoio que ele conseguiu no exterior, com mobilização de importantes políticos e personalidades do mundo artístico. Este fenômeno revela que o quinto maior país do mundo em território e população, embora esteja há tempos no ranking das dez maiores economias, continua a não ter a menor importância no cenário internacional.
Nenhum desses apoiadores de Lula sabe que ele comandou o maior esquema de corrupção do mundo, que já existia, mas ele institucionalizou, ao estabelecer percentuais fixos de propina. Acham que ele está sendo perseguido porque lutou em favor das populações miseráveis, sem entender que ele usou o poder para enriquecer ilicitamente, junto com toda a famiglia Lula da Silva, como já está mais do que provado.
Se o Brasil realmente tivesse alguma importância, as personalidades internacionais teriam conhecimento da realidade criminosa e promíscua que marcou a carreira de Lula desde o início, sob as bênçãos da ditadura militar. E ninguém faria esse papel ridículo de assinar manifesto em defesa de um político enganador e corrupto.
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P.S. 1 – Quanto aos brasileiros de destaque que ainda apoiam Lula, como Chico Buarque e Fernando Morais, a lealdade deles é comovente, inexplicável e irracional. Parecem personagens de Nelson Rodrigues, a implorar a Lula: “Perdoa-me por me traíres”.
P.S. 1 – Quanto aos brasileiros de destaque que ainda apoiam Lula, como Chico Buarque e Fernando Morais, a lealdade deles é comovente, inexplicável e irracional. Parecem personagens de Nelson Rodrigues, a implorar a Lula: “Perdoa-me por me traíres”.
P.S. 2 – O caso desses seguidores de Lula é um desafio psicanalítico que nem Freud explicaria, mesmo se tivesse apoio de Lacan, Jung e Pinel. É um fenômeno que merece ser estudado pela Patologia forense.
P.S. 3– Quanto ao histórico julgamento de hoje em Porto Alegre, continuo cravando os 3 a 0 e aceito apostas. (C.N.)
24 de janeiro de 2018
Carlos Newton
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