"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

REJEITADO NA CAPITAL: EM MACEIÓ, RENAN JÁ ERA 6º. PARA O SENADO, ANTES DA LISTA DE FACHIN

HELOÍSA E RONALDO LESSA SÃO FAVORITOS, NA CAPITAL DE ALAGOAS

ELEITOR MACEIOENSE CONFIRMA REJEIÇÃO A RENAN, DEMONSTRADA NAS ELEIÇÃO MUNICIPAL DE 2016 (FOTO: EDILSON RODRIGUES)

Antes mesmo de o Brasil tomar conhecimento de que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) tinha sido alvo de mais quatro inquéritos da Lava Jato, na chamada “Lista de Fachin”, já era difícil a perspectiva de reeleição do ex-presidente do Senado, que antecipou a campanha em Alagoas. Uma pesquisa sobre a intenção de votos do eleitorado da capital alagoana, encomendada por deputados alagoanos ao instituto Falpe Pesquisas, coloca o senador na sexta colocação, entre 3.500 eleitores pesquisados em Maceió, entre 5 e 10 de abril.

Renan pontua apenas 7,5% da intenção de voto dos maceioenses, na pesquisa liderada pela ex-senadora Heloísa Helena (Rede-AL), com 20%, empatada tecnicamente com o deputado federal e ex-governador Ronaldo Lessa (PDT-AL), que pontuou 17% da preferência do eleitor da capital alagoana. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais, ou para menos.

Neste cenário, o senador Benedito de Lira (PP-AL) aparece em terceiro na escolha do eleitor, com 11,5%. E, assim como Renan, não se reelegeria se as eleições tivessem ocorrido há menos de um mês.

O deputado estadual Rodrigo Cunha (PSDB-AL) pontuou 9,5%, empatado tecnicamente com Benedito de Lira. Cunha também está empatado com o 5º colocado, o ex-governador e ex-senador Teotonio Vilela Filho (PSDB-AL), que pontuou 8%.

Os ministros alagoanos de Temer são os últimos colocados na pesquisa. Maurício Quintella (PR-AL), ministro dos Transportes, pontuou 4,5% da preferência do maceioense. E Marx Beltrão (PMDB-AL), do Turismo, marcou 3,5%.

Veja os números:
ampliar

A pesquisa ofereceu as opções para o eleitor escolher dois nomes, já que são duas vagas na eleição de senador de 2018. Ainda assim, alguns eleitores escolheram apenas uma das opções, como podem fazer na hora do voto. 35% dos maceioenses disseram que não votariam em nenhum dos candidatos. E 31% não opinaram.

SÓ VENCE,SEM LÍDERES

O responsável pela pesquisa da Falpe, Francisco de Assis Nunes, conhecido como Chico da Falpe, explicou que também trabalhou um segundo cenário, apenas com Benedito de Lira, Renan, Teotonio e Marx Beltrão.

Somente com esses candidatos, sem os líderes Heloísa e Lessa, o senador Benedito seria reeleito com 13,5% das intenções de voto, assim como Renan, empatado tecnicamente com 12% da preferência do eleitor da capital. Teotonio Vilela seria o terceiro, também em empate técnico com os dois senadores, pontuando 10,5%. Marx Beltrão pontuaria apenas 5%.

Com o mesmo direito a escolher dois dos quatro nomes neste segundo cenário, o percentual de maceioenses consultados que optaram por não escolher nenhum dos nomes saltou para 49%. E 30% não opinaram.

O eleitor maceioense confirma a sinalização de rejeição a Renan Calheiros, dada por meio da derrota vexatória do recordista de votos na capital alagoana, deputado federal Cícero Almeida (PMDB-AL), que foi candidato de Renan a prefeito de Maceió e perdeu para o prefeito reeleito Rui Palmeira (PSDB), com diferença de mais de 20 pontos percentuais, no 2º turno de 2016.

03 de maio de 2017
diário do poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário