"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

REAÇÕES SANGUÍNEAS

Acreditar que a saída de José Dirceu da prisão represente uma "derrota" para a Lava Jato é se concentrar na árvore em detrimento da floresta.

José Dirceu (Marcos Alves/Agência O Globo/VEJA)


Reações sanguíneas de quem trabalha com informação à decisão do Supremo Tribunal Federal de suspender a prisão preventiva de José Dirceu não ajudam o público a compreender a atual cena brasileira. Interpretar a saída de Dirceu da cadeia como uma “derrota” da Lava Jato equivale a se concentrar na árvore em detrimento da floresta.

O ex-condestável da República estará estreitamente vigiado e, a qualquer passo em falso, volta para a prisão. Coisa que ocorrerá se houver condenação em segunda instância, decisão que está para ser tomada pela Justiça. 
Ademais, há a nova denúncia apresentada pelo Ministério Público que, devido ao exame do habeas corpus no STF nesta terça-feira, evitou fazer novo pedido de prisão, mas poderá fazê-lo a qualquer momento.

03 de maio de 2017
Dora Kramer
VEJA

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