Acreditar que a saída de José Dirceu da prisão represente uma "derrota" para a Lava Jato é se concentrar na árvore em detrimento da floresta.
Reações sanguíneas de quem trabalha com informação à decisão do Supremo Tribunal Federal de suspender a prisão preventiva de José Dirceu não ajudam o público a compreender a atual cena brasileira. Interpretar a saída de Dirceu da cadeia como uma “derrota” da Lava Jato equivale a se concentrar na árvore em detrimento da floresta.
José Dirceu (Marcos Alves/Agência O Globo/VEJA) |
Reações sanguíneas de quem trabalha com informação à decisão do Supremo Tribunal Federal de suspender a prisão preventiva de José Dirceu não ajudam o público a compreender a atual cena brasileira. Interpretar a saída de Dirceu da cadeia como uma “derrota” da Lava Jato equivale a se concentrar na árvore em detrimento da floresta.
O ex-condestável da República estará estreitamente vigiado e, a qualquer passo em falso, volta para a prisão. Coisa que ocorrerá se houver condenação em segunda instância, decisão que está para ser tomada pela Justiça.
Ademais, há a nova denúncia apresentada pelo Ministério Público que, devido ao exame do habeas corpus no STF nesta terça-feira, evitou fazer novo pedido de prisão, mas poderá fazê-lo a qualquer momento.
03 de maio de 2017
Dora Kramer
VEJA
03 de maio de 2017
Dora Kramer
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