Um dia depois de a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) revogar a prisão preventiva do ex-ministro José Dirceu, o ministro Gilmar Mendes disse nesta quarta-feira, 3, que deu um “voto histórico”. O voto de Gilmar desempatou o julgamento, afastando a prisão preventiva de Dirceu. Os ministros Edson Fachin e Celso de Mello defenderam a manutenção da prisão preventiva, mas prevaleceu na sessão o entendimento firmado por Gilmar Mendes, Dias Toffoli e de Ricardo Lewandowski em sentido contrário.
“Já disse tudo o que tinha pra dizer no meu voto, ontem (terça-feira, 2). Acho até que um voto histórico”, afirmou Gilmar Mendes a jornalistas, depois de participar de uma reunião com parlamentares da comissão de reforma política na Câmara.
SEM POLEMIZAR – O ministro evitou rebater as declarações do procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, que criticou a decisão da Segunda Turma do Supremo de revogar a prisão preventiva do ex-ministro.
Dallagnol considerou a soltura de Dirceu “incoerente” e afirmou que as esperanças de que a Corte julgue com “coerência foram frustradas”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Com seu comportamento por demais expansivo, digamos assim, e por sua atração pelo holofotes da mídia, Gilmar Mendes está arrasando a imagem do Supremo. Mas ele não consegue enxergar essa realidade e acha que vai ficar na História. Seu grande risco, porém, é ser lembrado como o pior dos ministros, batendo Lewandowski e Toffoli, que disputam com ele o cobiçado título. Antigamente se dizia que essas pessoas não têm “Simancol”, hoje em dia eu não sei mais como classificá-las. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Com seu comportamento por demais expansivo, digamos assim, e por sua atração pelo holofotes da mídia, Gilmar Mendes está arrasando a imagem do Supremo. Mas ele não consegue enxergar essa realidade e acha que vai ficar na História. Seu grande risco, porém, é ser lembrado como o pior dos ministros, batendo Lewandowski e Toffoli, que disputam com ele o cobiçado título. Antigamente se dizia que essas pessoas não têm “Simancol”, hoje em dia eu não sei mais como classificá-las. (C.N.)
03 de maio de 2017
Deu no Correio Braziliense(Agência Estado)
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