Barra de S. Miguel, AL – A Dilma decidiu viajar para a Europa para liderar uma campanha de difamação contra o Brasil. Mas o que se viu na Itália, no seminário “La Solitudine dela democrazia”, numa universidade de Salento, na cidade de Lecce, foi uma ex-presidente lesada ao tentar iniciar uma palestra que não concluiu. A exemplo do que fazia em seus discursos mirabolantes no Brasil, ela esqueceu o que estava dizendo para delírio da plateia e da tradutora que morreram de rir com a gafe da nossa conferencista.
Ela começou a falar para uma pequena plateia na universidade buscando teorias vazias e infantiloides para descrever a democracia no mundo, tema do encontro. Mas em pouco tempo, em menos de quinze segundos, os italianos, enfim, descobriram porque a Dilma foi demitida da presidência no Brasil. Veja: "Ninguém só constrói o presente sem estar um pouco de olho no futuro. E é esse o processo que eu acho que nós temos de olhar, temos de olhar na Europa, na América Latina, nos Estados Unidos, somos todos irmãos nessa. E nunca, nunca...ah, esqueci o que eu tava falando..."
O vexame da ex-presidente transformou o seminário em um esquete humorístico, quando a plateia não se conteve e se desmanchou às gargalhadas como se visse à sua frente uma comediante descontraindo os sisudos acadêmicos da universidade e fazendo a festa dos alegres estudantes. Dilma nem tentou se recompor. Como cego em tiroteio, não se achava naquele meio acadêmico acostumado a receber com pompas grandes líderes do mundo.
Enquanto ela tentava condenar o impeachment que a tirou da cadeira da presidência, acusando de golpistas o povo que foi às ruas, o STF e os parlamentares, no Congresso Nacional o PT fazia acordo por baixo dos panos para compor as mesas diretoras da Câmara e do Senado, que elegiam seus presidentes “golpistas”. No Senado conseguiu emplacar José Pimentel como primeiro secretário e na Câmara ainda luta para pegar um restinho do que sobrou dos cargos para alojar seus militantes desempregados.
O acordo político – que não passou por ela – só mostra o desprezo que a cúpula do PT tem pela ex-presidente. Ao decidir compor a mesa com os “golpistas”, Lula não quis correr os mesmos riscos da eleição passada quando o PT ficou de fora até de comissões menos importantes na Câmara dos Deputados, depois de concorrer e perder as eleições de presidente da Casa. Agora, mais uma vez, jogou às favas os escrúpulos e tentou os acordos espúrios para manter o seu partido ainda respirando por aparelho dentro do Congresso Nacional.
Mas, alheia ao que se passa na política brasileira, Dilma decidiu fazer uma campanha contra o impeachment, quase um ano depois do seu afastamento. Essa sua atitude, no mínimo, mostra o seu retardamento com os fatos e um grave problema de se conectar com a realidade, o que talvez justifique a fragmentação do seu pensamento. A obsessão dela em manter a versão do golpe para a sua queda, é um caso psiquiátrico que vem afetando gradativamente o seu comportamento de pessoa tumultuada, desorientada e descompensada.
Estudiosos teriam condições de analisar esse transtorno mental da ex-presidente, caso, claro, ela queira se submeter a uma junta psiquiátrica. O que eu posso assegurar, no entanto, nesse meio século de jornalismo, é que nem maconha estragada provoca tanto distúrbio em uma pessoa.
05 de fevereiro de 2017
Jorge Oliveira
Ela começou a falar para uma pequena plateia na universidade buscando teorias vazias e infantiloides para descrever a democracia no mundo, tema do encontro. Mas em pouco tempo, em menos de quinze segundos, os italianos, enfim, descobriram porque a Dilma foi demitida da presidência no Brasil. Veja: "Ninguém só constrói o presente sem estar um pouco de olho no futuro. E é esse o processo que eu acho que nós temos de olhar, temos de olhar na Europa, na América Latina, nos Estados Unidos, somos todos irmãos nessa. E nunca, nunca...ah, esqueci o que eu tava falando..."
O vexame da ex-presidente transformou o seminário em um esquete humorístico, quando a plateia não se conteve e se desmanchou às gargalhadas como se visse à sua frente uma comediante descontraindo os sisudos acadêmicos da universidade e fazendo a festa dos alegres estudantes. Dilma nem tentou se recompor. Como cego em tiroteio, não se achava naquele meio acadêmico acostumado a receber com pompas grandes líderes do mundo.
Enquanto ela tentava condenar o impeachment que a tirou da cadeira da presidência, acusando de golpistas o povo que foi às ruas, o STF e os parlamentares, no Congresso Nacional o PT fazia acordo por baixo dos panos para compor as mesas diretoras da Câmara e do Senado, que elegiam seus presidentes “golpistas”. No Senado conseguiu emplacar José Pimentel como primeiro secretário e na Câmara ainda luta para pegar um restinho do que sobrou dos cargos para alojar seus militantes desempregados.
O acordo político – que não passou por ela – só mostra o desprezo que a cúpula do PT tem pela ex-presidente. Ao decidir compor a mesa com os “golpistas”, Lula não quis correr os mesmos riscos da eleição passada quando o PT ficou de fora até de comissões menos importantes na Câmara dos Deputados, depois de concorrer e perder as eleições de presidente da Casa. Agora, mais uma vez, jogou às favas os escrúpulos e tentou os acordos espúrios para manter o seu partido ainda respirando por aparelho dentro do Congresso Nacional.
Mas, alheia ao que se passa na política brasileira, Dilma decidiu fazer uma campanha contra o impeachment, quase um ano depois do seu afastamento. Essa sua atitude, no mínimo, mostra o seu retardamento com os fatos e um grave problema de se conectar com a realidade, o que talvez justifique a fragmentação do seu pensamento. A obsessão dela em manter a versão do golpe para a sua queda, é um caso psiquiátrico que vem afetando gradativamente o seu comportamento de pessoa tumultuada, desorientada e descompensada.
Estudiosos teriam condições de analisar esse transtorno mental da ex-presidente, caso, claro, ela queira se submeter a uma junta psiquiátrica. O que eu posso assegurar, no entanto, nesse meio século de jornalismo, é que nem maconha estragada provoca tanto distúrbio em uma pessoa.
05 de fevereiro de 2017
Jorge Oliveira
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