Uma das mensagens mais inspiradoras dos últimos tempos veio de Donald Trump nesta semana ao dizer que ele pode pensar em cortar financiamento estatal de universidades que promovam violência contra pessoas que exercem a liberdade de expressão. Ele falava, é claro, da violência promovida pela Universidade de Berkeley.
Deputados esquerdistas choramingaram, como Barbara Lee, que disse: “O presidente Trump não pode ameaçar nossa universidade assim. Deixando claro: a ameaça vazia de Trump de cortar fundos da Universidade de Berkeley é um abuso de poder”.
Outro deputado, Mark De Saulnier disse: “Nós não apoiamos a violência, mas ameaçar cortar os fundos federais de uma das instituições mais importantes do mundo é estúpido”.
Até um deputado republicano da California, Ed Royce, disse que “estudantes não deveriam ser punidos pelas ações de alguns poucos, e eu me posicionarei contra qualquer movimento nessa direção. A Universidade de Berkeley fez bem ao abraçar a livre troca de ideias. Aqueles que destruíram o campus ou praticaram violência devem ser processados de acordo com a lei”.
Se assim o é, o frame para Trump é simples. Posicionar as pessoas em dois grupos: os que defendem o uso da universidade para praticar violência e os que não defendem.
Qualquer pessoa contra “corte de fundos por causa da promoção de violência” automaticamente deve ser classificada como a favor da promoção de violência. A lógica é simples: a ameaça de Trump não foi de corte de fundos estatais da UC Berkeley. Mas apenas o corte de fundos caso a universidade seguisse promovendo violência contra a livre expressão. Por isso, quem se posicionou contra a afirmação de Trump passa a ser conivente com a violência em Berkeley e em outras universidades.
Com este tipo de frame, aqueles que defendem a violência contra quem exerce a livre expressão - junto aos que capitulam para a esquerda, como Ed Royce - podem ser colocados em situação complicada, em termos morais.
05 de fevereiro de 2017
ceticismo político
Deputados esquerdistas choramingaram, como Barbara Lee, que disse: “O presidente Trump não pode ameaçar nossa universidade assim. Deixando claro: a ameaça vazia de Trump de cortar fundos da Universidade de Berkeley é um abuso de poder”.
Outro deputado, Mark De Saulnier disse: “Nós não apoiamos a violência, mas ameaçar cortar os fundos federais de uma das instituições mais importantes do mundo é estúpido”.
Até um deputado republicano da California, Ed Royce, disse que “estudantes não deveriam ser punidos pelas ações de alguns poucos, e eu me posicionarei contra qualquer movimento nessa direção. A Universidade de Berkeley fez bem ao abraçar a livre troca de ideias. Aqueles que destruíram o campus ou praticaram violência devem ser processados de acordo com a lei”.
Se assim o é, o frame para Trump é simples. Posicionar as pessoas em dois grupos: os que defendem o uso da universidade para praticar violência e os que não defendem.
Qualquer pessoa contra “corte de fundos por causa da promoção de violência” automaticamente deve ser classificada como a favor da promoção de violência. A lógica é simples: a ameaça de Trump não foi de corte de fundos estatais da UC Berkeley. Mas apenas o corte de fundos caso a universidade seguisse promovendo violência contra a livre expressão. Por isso, quem se posicionou contra a afirmação de Trump passa a ser conivente com a violência em Berkeley e em outras universidades.
Com este tipo de frame, aqueles que defendem a violência contra quem exerce a livre expressão - junto aos que capitulam para a esquerda, como Ed Royce - podem ser colocados em situação complicada, em termos morais.
05 de fevereiro de 2017
ceticismo político
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