Um governo “do povo”, que defende suas fronteiras da “devastação de outros países” e prioriza os interesses próprios, sob quaisquer circunstâncias, foi a promessa feita por Donald Trump ao se tornar o 45º presidente dos Estados Unidos. Com um discurso autoritário e considerado populista por seus críticos, o novo líder da maior potência econômica e bélica do mundo incitou o nacionalismo e reforçou a proposta de conduzir o país a uma era de introspecção e de protecionismo. “A partir deste dia, uma nova visão governará a nossa terra. Deste momento em diante, será a América primeiro”, avisou.
Sob a chuva leve que caía sobre Washington, o vencedor da polarizada disputa eleitoral de novembro passado distribuiu ataques ao establishment do país e ditou as novas “regras” que deverão nortear a gestão do republicano: “Compre (produtos) americanos e contrate americanos”.
A colocação contundente em muito se assemelhou aos discursos de campanha do magnata que se tornou político. Trump jurou “preservar, proteger e defender a Constituição dos EUA”, diante do juiz John Roberts, chefe da Suprema Corte americana, em meio a uma onda de protestos que culminou na prisão de pelo menos 95 pessoas apenas em Washington.
### NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Esse nacionalismo preconizado por Trump está fazendo muita falta ao Brasil. As novas gerações de brasileiros demonstram baixa estima, sonham em viver no exterior. É triste ver a ex-ministra Eliana Calmon, uma das mais respeitadas juízas do país, jogando a toalha e dizendo preferir que os netos se mudem para o exterior. Precisamos seguir a onda de Trump, comprar produtos brasileiros e abrir empregos por aqui. É o mínimo que cada um deve fazer. (C.N.)
23 de janeiro de 2017
Deu no Correio Braziliense
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