Fundamentalistas islâmicos sabem perfeitamente bem que o Ocidente não os respeita e que a única maneira de causarem uma impressão é pelo terror. Tecnologicamente, cientificamente, artisticamente, filosoficamente e economicamente eles são nulidades. Entretanto eles sabem como ser perversos e que isso compensa todas as suas outras deficiências. Se o mundo não irá ouvir às suas tediosas elucubrações religiosas, pelo menos irá prestar atenção às suas ameaças arrepiantes. Cada expressão de pseudo-entendimento é música para os ouvidos deles, eles sabem que as ameaças de decapitação e assassinatos nas ruas tem funcionado. Isto é um convite aberto para mais do mesmo.
As democracias ocidentais, diz Dalrymple, tem demonstrado uma falta de determinação apenas comparável com a de Chamberlain e Daladier diante de Hitler.
Quando, ele diz, nós vemos a liberdade que o Iluminismo forjou desafiada de maneira tão intelectualmente primitiva e bruta, nós percebemos o quanto nós devemos ao Iluminismo. Você não aprecia algo realmente até perdê-lo.
O problema do mundo Islâmico é que ele quer todo os benefícios materiais ou frutos do Iluminismo sem o Iluminismo. Um considerável percentual da grande população imigrante de países Islâmicos na Europa também quer isso, logo muitos desses imigrantes são tão notavelmente menos bem sucedidos em suas nações adotivas que suas contrapartidas Hindus, Sikh ou chinesas. Muçulmanos tem tentado conciliar essa incompatibilidade por mais de um século, desde a primeira vez que tomaram ciência do quão atrasados eles estavam em comparação as civilizações a que tentam se igualar. Como os habitantes dos guetos, eles querem o respeito do resto do mundo sem querer fazer as coisas necessárias para obtê-lo.
23 de janeiro de 2017
[*] DalrympleFan. “How the West invites terror”. A dose of Theodore Dalrymple, 23 de Julho de 2016.
Tradução: Guilherme Pradi Adam
Revisão: Rodrigo Carmo
Nenhum comentário:
Postar um comentário