LAVA JATO TEM FILA DE ESPERA POR DELAÇÃO PREMIADA EM 2017
ENTRE CANDIDATOS A ACORDO ESTÃO RENATO DUQUE E JOÃO SANTANA
Uma fila de candidatos a delatores aguarda a oficialização dos acordos de delação premiada e leniência fechados entre a Odebrecht e procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato. Todas as tratativas para novos acordos de colaboração premiada estão suspensas, desde dezembro.
A lista de candidatos a delator que já iniciaram conversas com advogados reúne o ex-diretor da Petrobrás Renato Duque, o marqueteiro do PT João Santana, o lobista Adir Assad, executivos das empreiteiras Mendes Júnior, Galvão Engenharia, Delta e EIT.
São acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros que buscam uma redução de pena, nos processos do juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba – onde estão os casos de alvos sem foro privilegiado. Candidatos a virarem réus-confessos e colaboradores das investigações, em troca do benefício.
O PT é um dos principais alvos de dois candidatos a delatores da fila: o casal João Santana e Mônica Moura e o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque.
Responsáveis pelas campanhas presidenciais de Dilma Rousseff, em 2010 e 2014, e de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006, Santana e Mônica foram presos em fevereiro do ano passado. Negociam uma delação desde julho, sem acordo com a força-tarefa.
Duque está preso desde abril de 2015. É sua terceira tentativa de um acordo com o Ministério Público. O ex-diretor, que foi indicado e era sustentado pelo PT no cargo, entre 2003 e 2012, promete falar do suposto envolvimento de Lula no esquema de corrupção na estatal.
Novos acordos
Os acordos de delação premiada e leniência fechados entre a Odebrecht e a força-tarefa da Lava Jato, em dezembro, é o último de uma lista de 71 contratos fechados pelo Ministério Público Federal, em Curitiba – origem das investigações.
Investigadores ouvidos pela reportagem disseram, em reservado, que a delação da Odebrecht deve gerar um efeito multiplicador nas delações de empreiteiras. As revelações devem atingir negócios que envolvem outros grupos empresariais, que ficarão obrigados a confessarem seus envolvimentos, acreditam.
Além de gerar um “recall” das delações premiadas já fechadas com executivos das Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e UTC.
13 de janeiro de 2017
diário do poder
ENTRE CANDIDATOS A ACORDO ESTÃO RENATO DUQUE E JOÃO SANTANA
INVESTIGADORES ACREDITAM QUE A DELAÇÃO DA ODEBRECHT DEVE GERAR UM EFEITO MULTIPLICADOR NAS DELAÇÕES. |
Uma fila de candidatos a delatores aguarda a oficialização dos acordos de delação premiada e leniência fechados entre a Odebrecht e procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato. Todas as tratativas para novos acordos de colaboração premiada estão suspensas, desde dezembro.
A lista de candidatos a delator que já iniciaram conversas com advogados reúne o ex-diretor da Petrobrás Renato Duque, o marqueteiro do PT João Santana, o lobista Adir Assad, executivos das empreiteiras Mendes Júnior, Galvão Engenharia, Delta e EIT.
São acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros que buscam uma redução de pena, nos processos do juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba – onde estão os casos de alvos sem foro privilegiado. Candidatos a virarem réus-confessos e colaboradores das investigações, em troca do benefício.
O PT é um dos principais alvos de dois candidatos a delatores da fila: o casal João Santana e Mônica Moura e o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque.
Responsáveis pelas campanhas presidenciais de Dilma Rousseff, em 2010 e 2014, e de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006, Santana e Mônica foram presos em fevereiro do ano passado. Negociam uma delação desde julho, sem acordo com a força-tarefa.
Duque está preso desde abril de 2015. É sua terceira tentativa de um acordo com o Ministério Público. O ex-diretor, que foi indicado e era sustentado pelo PT no cargo, entre 2003 e 2012, promete falar do suposto envolvimento de Lula no esquema de corrupção na estatal.
Novos acordos
Os acordos de delação premiada e leniência fechados entre a Odebrecht e a força-tarefa da Lava Jato, em dezembro, é o último de uma lista de 71 contratos fechados pelo Ministério Público Federal, em Curitiba – origem das investigações.
Investigadores ouvidos pela reportagem disseram, em reservado, que a delação da Odebrecht deve gerar um efeito multiplicador nas delações de empreiteiras. As revelações devem atingir negócios que envolvem outros grupos empresariais, que ficarão obrigados a confessarem seus envolvimentos, acreditam.
Além de gerar um “recall” das delações premiadas já fechadas com executivos das Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e UTC.
13 de janeiro de 2017
diário do poder
Quem diria que os chefões da corrupção iriam fazer acordos. Para eles fazerem acordo eles vão ter de devolver tudo que eles roubaram, caso contrário nada de acordo. Nós tivemos o Mensalão, o ex-ministro Joaquim Barbosa travou uma luta tremenda dentro do próprio STF para colocar vários bandidos de colarinho branco na cadeia. Agora estamos vendo o mesmo filme com o escândalo do Petrolão. Que o juiz Sérgio Moro não facilite para esses bandidos de colarinho branco que roubaram tanto o país. Por sinal, esses bandidos de colarinho branco são piores que os bandidos que andam assaltando pelas ruas de nossa cidade, Brasil a fora. Por causa deles, milhares de brasileiros morrem por ano por falta de médicos e remédios nos hospitais públicos, falta de saneamento básico, principalmente no interior do país e também por falta de segurança nas ruas de nossas cidades. O dinheiro que deveriam ser investidos nessas necessidades do povo, são desviados através de obras superfaturadas para poder pagar a famigerada propina, para esses bandidos de colarinho branco.
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