O juiz Marcelo Bretas foi levado a erro por uma informação atribuída ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e determinou ontem o bloqueio de R$ 38 milhões de uma aplicação de Sérgio Cabral. Mas Cabral posuía R$ 385 mil em sua aplicação num fundo da Vinci Partners, custodiado pelo Bradesco. Cabral é um dos 300 cotistas do fundo.
Bretas determinou o bloqueio baseado em informações do MPF, que, por sua vez, informa que as recebeu do Coaf. O engano provavelmente deu-se pelo seguinte: o Coaf informou que Cabral possuía R$ 38.527.157,00, quando na verdade eram R$ 385 271,57. Botaram dois zeros a mais. Na verdade, quando o Coaf checou o valor que Cabral tem no fundo o valor era esse (R$ 385 mil). Hoje, com os rendimentos, já está em R$ 400 mil.
Entre o momento em que adquiriu cotas do fundo e o que foi preso, Cabral movimentou ali (entre retiradas e depósitos) um total de R$ 2 milhões.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A mídia inteira errou, menos Lauro Jardim, um dos melhores jornalistas do país. E daqui nós enviamos nossas desculpas ao governador Sérgio Cabral e sua mulher Adriana Ancelmo, por havermos superfaturado os bens do casal 171, como já foi apelidado aqui no blog pelo Virgilio Tamberlini. Esse tipo de erro do juiz e da imprensa daria direito à indenização por danos à honra de Cabral, mas ele não poderá reivindicar, porque já está provado que ele se tornou inteiramente desonrado. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A mídia inteira errou, menos Lauro Jardim, um dos melhores jornalistas do país. E daqui nós enviamos nossas desculpas ao governador Sérgio Cabral e sua mulher Adriana Ancelmo, por havermos superfaturado os bens do casal 171, como já foi apelidado aqui no blog pelo Virgilio Tamberlini. Esse tipo de erro do juiz e da imprensa daria direito à indenização por danos à honra de Cabral, mas ele não poderá reivindicar, porque já está provado que ele se tornou inteiramente desonrado. (C.N.)
13 de janeiro de 2017
Lauro JardimO Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário