Notem o silêncio da turma que diz lutar pela educação.
O expediente é manjadíssimo: quando é com adversários, QUALQUER escândalo numa administração, QUALQUER que seja o órgão ou empresa pública, é sempre culpa do gestor principal. Quando é com eles, porém, aí nunca sabem de nada, a culpa é sempre mesmo dos subalternos e não se discute.
Essa agora é interessante para essa regra da militância canhota.
A Controladoria Geral do Município aponta um rombo de R$ 42 milhões em compra de material escolar na gestão petista em São Paulo, sob Fernando Haddad. A troca de um único item, por exemplo, gerou um aumento de custos de cerca de R$ 25 milhões.
Cadê a esquerda culpando o gestor? Cadê o pessoal que diz lutar pela educação, para fazer um “ato”? Claro que todos sumiram. E porão a culpa em algum subalterno, livrando a cara de quem gostam, especialmente do partido.
Pesos e medidas, sempre dois de cada.
O Implicante, porém, não imputará a culpa sobre o ex-prefeito. Até prova em contrário, ele não pode ser acusado. O que é justo, é justo. Mas a esquerda é seletiva nisso.
13 de janeiro de 2017
implicante
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